W. Dias escuta críticas sobre ‘privatização’ da Agespisa e comenta manifestações
Central Única dos Trabalhadores realiza seu 12º Congresso Nacional durante esta sexta-feira (21/02) no Centro de Formação da Fetag
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está realizando nesta sexta-feira (21/08) o seu 12º Congresso Nacional, para discutir a conquistas e os avanços da Central nos últimos anos. Entre as pautas principais deste ano está a Educação. O governador Wellington Dias (PT) participou agora pela manhã do debate para falar sobre o tema e escutou gritos de protesto contra a "privatização" da Agespisa.
“Acho natural que haja da parte dos trabalhadores, a cobrança para que eles possam acompanhar. Já acertei mais uma vez de voltar a tratar com eles”, disse o governador. Ainda de acordo com Wellington Dias, não há qualquer ideia de privatização do órgão. “O que temos é uma forma de trabalho em que o setor privado faz investimento, e fruto do resultado da receita a gente faz o pagamento”, disse ao portal.
Durante o discurso no congresso, o governador falou sobre as metas da educação. “No caso do campo eu coloquei aqui como principal desafio, e um deles é a gente conseguir sair da armadilha do multiseriado, aquela sala de aula que tem alunos de várias idades, diferentes séries, com dois, três professores. Esse tipo de ensino faz com que o aluno se afaste da escola no futuro", segundo Wellington.
A reunião dos trabalhadores, que acontece no Centro de formação da Fetag, vai até às 16h da tarde. De acordo com João Neto, um dos delegados da CUT, durante o dia será elaborada uma pauta de luta da Central. “É um congresso organizativo da Central, onde se elege as novas direções e encaminha novas lutas, perspectivas e reivindicações para o setor patronal e estatal, explicou João Neto.
MANIFESTAÇÕES PRÓ-DILMA
Após seu discurso no congresso, o governador Wellington Dias também falou sobre as manifestações que aconteceram ontem em favor da presidente Dilma Rousseff. “O setor que fortalece a democracia, eu brinco, que pode perder em tudo, mas não nas ruas. Esse é nosso campo de sustentação”, disse.
Reconhecendo que o Brasil passa por um momento de crise, Dias, argumentou que a situação não é exclusiva do país, mas que há medidas que podem ser tomadas para reverter a situação. “A presidenta Dilma sinaliza com o dialogo. Alguém pode ter divergências com medidas que o país adota, agora, é através do diálogo que a gente encontra o caminho para que as opiniões, os projetos e as ideias sejam tratadas”.
Entre as medidas defendidas para que o país volte a ter crescimento econômico, citou que não faz sentido ter a política de juros alto e de fechamento de crédito. “Baixar juros, fazer o dinheiro circular na economia, garantir a geração de emprego”, finalizou.