Obra na 'rodovia da morte' do Piauí custa R$ 350 milhões e pode durar até 3 anos
Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
Um projeto executivo já foi concluído para reparos em um trecho da BR-135 que passa pelo Sul do Piauí. As obras, que devem acabar com a falta de acostamento e os degraus que provocam o tombamento de veículos que saem da pista, devem durar de dois a três anos e estão estimadas em R$ 350 milhões - recursos que ainda devem ser buscados.
As informações são de Paulo de Tarso Cronemberger, superintendente no Piauí do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que concedeu entrevistas para a Rádio e TV Cidade Verde, na tarde desta segunda-feira (8). Ele confirmou os problemas da pista detectados em um relatório da Polícia Rodoviária Federal, antecipados no Acorda Piauí pelo superintendente da PRF-PI, Welendal Leal, que defendeu a interdição da rodovia.
O projeto completo envolve 350 quilômetros de rodovia, que passa por municípios como Corrente, Eliseu Martins e Guadalupe. "Nesses 350 quilômetros existem acostamentos com larguras variáveis", diz o superintendente do DNIT, que pede ajuda da bancada federal no intuito de obter recursos para que as obras possam ser iniciadas.
O contrato vigente no DNIT é de quatro anos atrás e envolve apenas recuperação e manutenção da rodovia e vai até setembro. Ele não permite a construção dos acostamentos - apenas só pode se intervir no que já está feito. A colocação de novas capas de asfalto aumenta o desnível da pista com suas margens. Um veículo que sair da rodovia por qualquer motivo pode, com isso, capotar.
Outro problema da rodovia envolve suas dimensões. Em alguns trechos, há pouco mais de 5 metros de largura, insuficiente para que dois caminhões passem um ao lado do outro.
