quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Relator no TCE imputa débito de R$ 3,9 milhões à FAMEPI

Relator no TCE imputa débito de R$ 3,9 milhões à FAMEPI

Associação de Moradores do Estado do Piauí é ligada ao PC do B e acusada de outros malfeitos

O conselheiro Kennedy Barros votou pela imputação de débito de R$ 3,9 milhões ao presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí (FAMEPI), Raimundo Mendes da Rocha, por não prestação de contas de convênio celebrado em 2009 entre a Secretaria de Segurança e a entidade.
O objetivo do repasse era a emissão de documentos de identidade.
No mesmo voto, Kennedy Barros excluiu da imputação de débito os então secretários Robert Rios e Raimundo Nonato Leite, como havia proposto o procurador Leandro Maciel, do Ministério Público de Contas do TCE.
Para o conselheiro-relator, não haveria as digitais dos secretários no repasse dos valores.
A quantia milionária teria caído na conta da associação ligada ao PC do B via Secretaria de Administração.
O então secretário de Administração da época não integraria o polo passivo da Tomada de Contas Especial.
Dessa forma o débito deve acabar ficando somente sob a responsabilidade de Raimundo Mendes da Rocha, já enrolado com a Justiça Federal.
O conselheiro-substituto Delano Câmara pediu vistas para apresentar seu voto em duas sessões.
O HISTÓRICO DA FAMEPI
A instituição seria um verdadeiro antro de mau uso do dinheiro público.
Este ano ela foi denunciada à Justiça Federal por malversação de recursos públicos, em valor superior a R$ 4 milhões, oriundos ainda do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte.
Raimundo Mendes da Rocha também foi denunciado.

fonte 180graus.com