Prejuízos com chuvas já ultrapassam R$ 10 milhões, diz Corpo de Bombeiros
Levantamento do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil do Estado constata que os prejuízos - até agora contabilizados - com as chuvas já ultrapassam os R$ 10 milhões entre estragos públicos e privados.
O dado foi divulgado pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Frederico Mendes durante visita do ministro da integração Nacional, Pádua Andrade ao município de José de Freitas neste domingo (15).
Pela estimativa dos Bombeiros, o prejuízo no setor privado é de R$ 7,7 milhões e o público é de R$ 3,2 milhões. Segundo os Bombeiros 37 mil pessoas foram atingidas diretamente com as enchentes no Estado.
Famílias retornam as áreas alagadas
Uma semana vivendo em abrigo - no Caic do bairro Cidade Nova, em José de Freitas - famílias já começam à retornarem as suas residências. A primeira a ser desalojada é do povoado Malhada, na zona rural de José de Freitas.
"Algumas áreas do povoado Malhada estão fora de risco e há condições das famílias retornaram aos seus lares", disse o secretário de Segurança do município Francisco Borges.
Segundo o secretário ainda existem famílias isoladas.
Prefeito de Batalha, João Messias
Batalha
Áreas em Batalha estão incomunicáveis e alimentos e ajuda humanitária somente com acesso com canoa ou a barco do Corpo de Bombeiros. O prefeito João Messias de Freitas Melo (Progressista) informou que não há desabrigados. A situação mais crítica é o isolamento de famílias, principalmente na zona rural, devido o aumento do nível das águas do rio Longá.
"Estão sendo disponibilizadas canoas para levar alimentos e material de higiene , além de deslocamento de pessoas. Os estragos são muitos"
Prefeito de Cabeceira, José Joaquim
Cabeceira
No município são mais de 200 famílias alojadas em casas de parentes. Dez delas estão abrigadas em escola. Segundo o prefeito de Cabeceira, José Joaquim de Sousa Carvalho (Progressista) uma atenção especial foi para o açude Mutuca, que houve ameaça de rompimento, mas a prefeitura fez correções na parede da represa e baixou o sangradouro. Na cidade, a chuva derrubou casas.
Em Cabeceira, 50% das aulas foram suspensas, devido ao isolamento de áreas.
"Cerca de 800 a mil alunos estão sem aulas, pois o ônibus não chega até os colégios por não ter estradas trafegáveis", disse o prefeito.
Municípios em alerta por conta das chuvas: