Operação apreende 100 aves silvestres e aplica R$ 24 mil em multas
A ação ocorreu no período de 18 a 22 de setembro, em diversos municípios da região Sul e Norte do PiauíUma operação de fiscalização ambiental devolveu a natureza cerca de 100 aves silvestres que estavam em cativeiro e aplicou a infratores, aproximadamente, R$ 24 mil em multas em apenas cinco dias de ação no Piauí.
A operação foi realizada pela Secretaria de estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí(Semar), no período de 18 a 22 de setembro, em diversos municípios do Estado: José de Freitas e União, na região Norte; e Monsenhor Gil, Curralinhos e Palmeirais, região Sul do Piauí. O trabalho contou com a parceria do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
Foto:Semar
“As ações visaram coibir diversos ilícitos ambientais que ocorrem com frequência nos referidos municípios, tais como a captura de animais silvestres e a sua comercialização, transporte irregular de madeira, e especialmente a caça predatória, que além de ser danosa à fauna, pode ser fonte geradora de incêndios florestais”, explica o auditor fiscal ambiental da Semar, Carlos Eduardo da Silva.
Foto:Semar
Nos municípios de União e José de Freiras foram apreendidos e devolvidos à natureza cerca de 100 aves silvestres que estavam sendo mantidas em cativeiro por populares, que foram autuados pelo ilícito cometido, conforme prescreve a legislação ambiental. Todos os infratores foram instruídos pelas equipes a não criarem animais silvestre em cativeiro.
Já na área compreendida pelos municípios de Monsenhor Gil, Curralinhos e Palmeirais, além de várias aves mantidas em cativeiro, as quais foram apreendidas e devolvidas ao habitat natural, foram apreendidas várias armas de fogo usadas para o abate dos animais, além de cerca de 20 kg de carne de animais abatidos oriundas da caça predatória. As multas aplicadas aos infratores somam aproximadamente R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais).
Foto:Semar
As equipes de fiscalização ambiental também orientaram a comunidade sobre o uso do fogo, informando sobre técnicas para prevenir a ocorrência dos incêndios florestais, bastante observados em toda a região fiscalizada, e sobre a responsabilização em caso de danos causados pelo fogo sem controle.
“A Semar, por sua responsabilidade no que diz respeito a gestão florestal do Estado, bem como a de prevenir e evitar eventos que venham a causar danos ao meio ambiente, sobretudo os causados pelo homem, apoia o projeto Corta-Fogo, idealizado pelo Ministério Público Estadual, que busca disponibilizar informações a respeito da prevenção de incêndios florestais”, complementa Carlos Eduardo da Silva.
As ações de combate aos ilícitos ambientais vão continuar durante o próximo trimestre.