Após um ano e oito meses preso, Paulo Alves dos Santos Neto, acusado de assassinar de forma brutal a cabeleireira Aretha Dantas Claro, com quem mantinha um relacionamento, teve sua soltura decretada.
A decisão foi assinada pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto e se dá pelo excesso de tempo que ele permanece preso sem ter sido julgado pelo tribunal do júri.
Paulo a partir de agora não pode se ausentar temporariamente ou definitivamente da cidade sem a devida autorização da justiça e deve comparecer a todos os atos do processo que for intimado.
O acusado tentou um atestado de insanidade mental, mas um laudo do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu atestou que o acusado de assassinar Aretha Dantas não tinha problemas mentais quando cometeu o crime.
O crime
A cabeleireira Aretha Dantas Claro foi encontrada morta a facadas e depois atropelada na avenida Maranhão, Zona Sul de Teresina, em maio de 2018. O caso gerou revolta em todo o estado. Paulo Alves Santos Neto se entregou no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), um dia após o crime.
A cabeleireira Aretha Dantas Claro foi encontrada morta a facadas e depois atropelada na avenida Maranhão, Zona Sul de Teresina, em maio de 2018. O caso gerou revolta em todo o estado. Paulo Alves Santos Neto se entregou no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), um dia após o crime.
Na casa dos acusado, policiais encontraram o carro usado no crime todo ensanguentado, uma faca, uma carta, entre outros objetos. A defesa dele alega que a polícia entrou na residência sem autorização.
Aretha foi esfaqueada cerca de 20 vezes no carro, seu corpo foi jogado na avenida e ele ainda passou por cima dela duas vezes com o veículo.