Casa oferece suporte médico, psicológico e auxílio para quem vem à Teresina em busca de tratamento.
O Lar da Esperança completa 31 anos de existência e assistência à pessoa com HIV/Aids. Ao longo dos anos, centenas de pessoas já passaram pela casa, que oferece suporte médico, psicólogo e auxílio para quem vem à Teresina em busca de tratamento. Segundo Graça Cordeiro, coordenadora do Lar, mais de 200 pessoas são atendidas pela entidade.
“Temos uma casa confortável, seis refeições por dia, acompanhamento de psicólogo e técnico em Enfermagem. O tratamento é feito no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, mas quando precisa vamos a outro hospital da rede pública de Teresina. Hoje a situação mudou. Antes os pacientes eram colocados para fora, para que as outras pessoas não os vissem, mas hoje graças a Deus eles são atendidos”, disse a coordenadora.
Segundo Graça Cordeiro, coordenadora do Lar, mais de 200 pessoas são atendidas pela entidade - Foto: Assis Fernandes/O Dia
O trabalho realizado pelo Lar da Esperança tem ajudado pessoas soro positivo ao longo de três décadas. Alguns pacientes vivem na casa há 25 anos, vítimas do preconceito, pois seus familiares não os aceitaram após a confirmação da doença. Os moradores e frequentadores da casa são de todas as idades, desde crianças a pessoas idosas.
Para mantê-los, o Lar da Esperança se mantem por meio de doações e pela venda de materiais reciclados que são recolhidos pelas ruas da cidade. As doações são utilizadas para manter as despesas da casa e para compra de medicações e itens pessoais. Os que recebem algum benefício, como Bolsa Família e aposentadoria, arcam com suas despesas, medicações e produtos de higiene pessoal.
“As pessoas que passam pelo Lar da Esperança não têm condições financeiras de pagar hospedagem ou não tem parentes. São pessoas vindas de todo o Piauí e também de outros estados como Pará, Tocantins e Maranhão. Embora o Piauí tenha se descentralizado de Teresina e tenham outros polos de atendimento nas regiões Norte e Sul do Estado, muitas pessoas ainda vêm para a Capital”, enfatiza Graça Cordeiro.
“Hoje em dia o Lar da Esperança não tem mais tanta procura como antes, porque antes a discriminação era maior. Ainda assim recebemos muitas pessoas que vêm para Teresina para se consultar, por isso ainda precisamos da colaboração e doação das pessoas. Toda colaboração é bem-vinda, assim como as visitações. O Lar da Fraternidade encerrou para HIV/Aids, mas vamos transformar a casa em um abrigo para idosos, ainda este ano”, conclui Graça Cordeiro, coordenadora do Lar da Esperança.
Doações
Banco do Brasil
- Agência: 5605-7
- Conta: 305.061-0
Caixa Econômica Federal
- Agência: 1989
- Conta: 343-9
- Operação: 3