O vereador explicou que a CPI quer saber como uma empresa, que não participa da licitação, conseguiu atuar no sistema de transportes públicos durante todo esse período.
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público, vereador Dudu continuará ouvindo nas oitivas desta terça-feira (01), representantes de empresas e Consórcios que participaram da licitação em 2014.
Segundo Dudu, também será ouvido um representante da empresa Premium que atua no Consórcio Poti, que atende a zona Norte de Teresina, mas que não participou do processo de licitação.
- Foto: Luís Marcos/ ViagoraVereador Dudu (PT)
O vereador explicou que a CPI quer saber como uma empresa, que não participa da licitação, conseguiu atuar no sistema de transportes públicos durante todo esse período.
“Vamos continuar ouvindo o consórcio que faz aqui a zona Sudeste, a empresa São Cristóvão e aproveitando também, vamos ouvir a empresa que está fazendo parte do Consórcio Poti que é a Premium, que não participou da licitação em 2014, mas que hoje executa a licitação. Queremos ouvir a motivação e como é que anda a legalidade dessa participação dessa empresa Premium que compõe o consórcio Poti”, disse.
De acordo com Dudu, caso sejam comprovadas irregularidades, poderá haver a nulidade do processo de licitação.
“Ela pode revelar, por exemplo toda a nulidade de uma licitação, que a partir do momento que você tem uma licitação pública, uma concorrência do nível que é o transporte público, é uma concorrência internacional, pela magnitude do que ela representa e você ter dentro de uma execução de licitação qualquer tipo de questionamento, de uma empresa que não participou e que está dessa forma executando, pode sim , seja aí alguns questionamentos mais duros. Agora, depois que tivermos o depoimento da empresa e os dados oficiais, é que faremos o juízo de valor correto”, ressaltou.
Dudu afirma ainda que a CPI já pediu esclarecimento à Strans sobre a participação da empresa no consórcio Poti e que todos os cuidados com relação as informações recebidas, estão sendo tomados. Segundo ele, em seguida haverão oitivas com ex-gestores.
“Nós estamos tomando todos os cuidados, todas as informações estão chegando na CPI pra que a gente confronte o que foi dito com o que está sendo apurado aqui de informações do poder público. Depois que fizermos esse cruzamento e termos deslocamentos necessários, vamos ter aqui oitivas de ex-gestores, vamos ouvir técnicos de outras áreas, vamos talvez ter a necessidade de ouvir outros seguimentos que nem estão nessas esferas. É interesse da CPI que a gente termine essas oitivas até o dia 8, dos empresários para que a gente possa acelerar agora com o poder público”, afirmou.