segunda-feira, 28 de junho de 2021

CPI do Transporte: Vice-presidente do SETUT chamou de “levianas” falas de dono da Timon City

 "Não dá para ficar perdendo tempo com esse tipo de participação que não contribui em nada", acresceu 

_Marcelino Lopes (Foto:
_Marcelino Lopes (Foto: Jailson Soares) 

O vice-presidente do SETUT, Marcelino Lopes, durante seu depoimento à CPI que trata do colapso do transporte público na capital Teresina, classificou como “levianas” as declarações do empresário Ramon Alves de Sousa, dono da Timon City. “Eu discordo de 99% do que ele falou. Discordo e provo um bocado de coisas… que ele falou, de forma leviana, inclusive”, chegou a dizer Lopes no final do seu depoimento na semana passada.  

Ramon Sousa havia afirmado que a licitação do transporte público foi “uma adequação para as empresas” e que houve uma blindagem de “30 anos” para o setor de empresas de ônibus na capital

“ELE FALTOU COM A VERDADE AQUI”

“Ele afirmou coisas aqui extremamente levianas, disse que não tinha controle, que tinha um feudo. E não tem nada disso. A ele foi dada a opção de entrar no SETUT como associado. Ele que não quis porque ele disse que não ia pagar o que as outras empresas pagavam. Ele falou com a verdade aqui. Ele tentou entrar no SETUT e o SETUT disse quais eram as regras para entrar. Ele não disse isso aqui. Ele só disse que o SETUT disse não. Disse não ao que ele queria. À forma como ele queria. O SETUT como essa Câmara aqui tem suas regras, suas normas. Ele não quis se valer das normas do SETUT. Ele quis do jeito dele. Infelizmente, não deu”, falou Marcelino Lopes. 

"BILHETAGEM ELETRÔNICA"

Outra afirmação do vice-presidente do SETUT é que Ramon Sousa chegou a ter bilhetagem eletrônica. “Ele também não disse aqui. Ele operou seis meses com bilhetagem eletrônica. Não sei porque não continuou. Mas simplesmente parou a bilhetagem eletrônica dele”, acresceu.

“Então assim, não dá para discutir com alguém que vem falar mal do setor atual, mas não teve a coragem de participar da licitação. Em 2015 ele entrou em Timon com 22 [ônibus], ele mesmo disse aqui, com 22 carros 0 km. Por que ele não botou esses 22 na licitação de Teresina? Então não dá para ficar perdendo tempo com esse tipo de participação que não contribui em nada”, disse à CPI. 

fonte 180graus.com