Após quase três anos suspenso, no dia 13 de agosto o STF deve enfim, retomar o inquérito no qual o atual ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, o deputado federal Eduardo da Fonte e o ex-deputado federal Márcio Junqueira, são acusados de tentarem atrapalhar investigações que apuravam crimes de organização criminosa por políticos do Progressistas. As informações são do jornalista Gil Sobreira no GP1.
Segundo a PGR, Nogueira e Eduardo da Fonte usaram o ex-deputado Márcio Junqueira como emissário para ameaçar a testemunha, a fim de que as declarações de José à Policia Federal em 2016 fossem mudadas. Mas José Expedito voltou a procurar a Polícia Federal, manifestando sua intenção de retornar ao programa de proteção a testemunhas e relatando as abordagens.
Iniciado em 2018, o julgamento já conta com dois votos favoráveis ao recebimento da denúncia, do relator Edson Fachin e da ministra Cármen Lúcia. Faltam votar os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandovski e Nunes Marques. Caso a acusação do Ministério Público Federal seja aceita, os denunciados se tornam réus e serão julgados.