segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Motoristas e cobradores de ônibus farão paralisação amanhã (05) em Teresina

 Segundo o presidente do Sintetro, caso após a manifestação não haja um entendimento, a categoria pode deflagrar uma nova greve.



Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina irão paralisar suas atividades na manhã desta terça-feira (05), a partir das 7 horas, em manifestação ao atual cenário financeiro em que a categoria vive. O movimento foi acordado entre os servidores durante assembleia realizada na semana passada. 

Em entrevista ao portal, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Em Empresas de Transportes Rodoviários No Estado do Piauí (SINTETRO), Ajuri Dias, explicou que o ato busca o reajuste do salário dos trabalhadores e a assinatura da convenção coletiva 2022, onde prevê alguns direitos dos servidores, como auxílio-alimentação e plano de saúde.  

“A gente vai estar fazendo um ato amanhã para que a gente resgate a nossa dignidade em relação aos salários dos trabalhadores, que a maioria está vivendo com diarista, mas a maioria dos contratos são assinados como mensalistas. Estão com essa prática de pagar diárias; questão do salário, que já vai chegar a  sete meses sem pagar os trabalhadores. Estamos buscando novamente a convenção coletiva de 2022 e vamos lutar para rever a questão do nosso salário e benefícios. Estamos resolvendo através dessa ato, onde a gente possa estar buscando esse entendimento com a parte patronal”, disse.

O local do ato será definido apenas amanhã pela manhã, mas poderá ser na Avenida Frei Serafim, Praça Saraiva ou Praça João Luís, no centro de Teresina. Ainda segundo Ajuri Dias, caso após a manifestação não haja um entendimento, a categoria pode deflagrar uma nova greve.

“Não conseguimos mais suportar essa forma de tralho que vivemos hoje e estamos buscando através dessa paralisação para poder chamara atenção dos empresários para que a gente possa fazer um acordo. Tem de 20 a 25% da frota rodando, pagando como diarista e toda essa situação a gente não suporta mais. Vamos expor isso no ato para que a gente possa construir um entendimento. Se não tiver, vamos ter greve”, finaliza. 

fonte www.meionorte.com