Fotos: Arquivo Pessoal
Uma mãe denunciou ao portal Cidadeverde.com que os dois filhos estão perdendo aulas por falta de transporte escolar que é realizado pela Prefeitura Municipal de Cabeceiras do Piauí, a 101 km de Teresina, para os alunos que moram na zona Rural.
A mãe relatou que após dois anos de pandemia, as aulas presenciais retornaram no dia 8 de março, e que o transporte que deveria ser realizado cinco vezes por semana, chega a ficar uma semana sem ser realizado.
Ela mora na comunidade Água Fria, mas os filhos estudam na Escola Municipal Maria de Jesus Carvalho Rocha, que fica na comunidade Pedras, a cerca de 8 km.
“As aulas começaram no dia 8 de março e desde então o transporte foi quebrando. Às vezes realizam o transporte uma semana sim, outra não, ou então apenas três dias em uma semana. O veículo não é da prefeitura, então ele dá o dinheiro para o proprietário que só dá para rodar alguns dias. De onde eu moro, a distância é de cerca de 8 km, então esse transporte é importante para mim, e para as outras mães daqui”, afirmou.
Ônibus que seria utilizado no transporte
Ela relatou que toda a situação está prejudicando a educação dos filhos, e que o prefeito já foi informado, mas até o momento não resolveu a situação.
“As crianças ficaram dois anos sem aulas presenciais, aí quando começa, ele não está nem aí. Meus filhos fazem quatro aulas por dia, se eles faltam cinco vezes na semana, já são 20 aulas perdidas. Os meus filhos precisam de estudo. Nessa semana mesmo o carro só veio uma vez. Quando dá eu levo os meus filhos de moto, mas nem sempre dá certo, é longe e as estradas estão péssimas. Já falamos com o prefeito, mas ele não resolveu nada. Cadê o dinheiro da educação? Porque ele está recebendo. Já buscamos vereadores, mas só resolve por uma semana e depois quebra tudo de novo”, criticou.
Segundo a denunciante, os moradores ainda enfrentam vários problemas relacionadas as estradas da zona Rural. “As estradas são um problema, com carros atolando, com destino Pedras, e também da Baixa de Trás para Capivara estão péssimas”, destacou.