sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Piauí avança em acesso à internet, mas segue entre últimos no ranking nacional

Estado saiu da posição de segundo estado com menor acesso à internet



O Piauí alcançou um dos maiores crescimentos no acesso à internet entre os estados brasileiros nos últimos oito anos, e conseguiu deixar a posição de segundo estado com menor acesso à internet, no entanto continua entre as cinco unidades federativas com menor cobertura. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, em 2023, 88,9% dos domicílios piauienses estavam conectados à internet, um aumento de 34,7 pontos percentuais em relação a 2016, quando apenas 54,2% das residências tinham acesso à rede.

Esse crescimento ficou atrás apenas do Maranhão, que registrou um avanço de 38 pontos percentuais.


Esse progresso, embora expressivo, não foi suficiente para tirar o Piauí das últimas posições no ranking nacional de conectividade. Em 2023, o estado ocupava a 23ª posição entre as unidades federativas em termos de proporção de domicílios conectados, permanecendo entre os cinco estados com menor cobertura. O Maranhão e o Acre, com 86,6% e 84,5% dos lares conectados, respectivamente, continuam com os piores indicadores.

A falta de acesso à internet no Piauí atinge cerca de 11,1% dos lares desconectados. Entre os principais motivos apontados para essa exclusão digital, 34,5% das famílias mencionaram o alto custo do serviço, enquanto 33,2% afirmaram que nenhum morador saberia utilizar a internet, e 19,9% declararam não ver necessidade para o uso




O estudo ainda revelou que o rendimento médio mensal per capita dos domicílios conectados no Piauí é de R$ 1.317,00, um valor 52% superior ao dos lares sem acesso à internet, cujo rendimento médio é de R$ 868,00.

Mulheres conectadas
As mulheres no Piauí superaram os homens em conectividade, com 85,8% de acesso à internet, comparado a 82% entre os homens. Essa diferença de 3,8 pontos percentuais aponta para uma leve superioridade das mulheres na adoção de tecnologias digitais no estado.

Idosos também se conectaram

A pesquisa também destacou a variação do acesso à internet entre diferentes faixas etárias e entre os gêneros. O maior crescimento foi observado entre pessoas de 50 a 59 anos, cuja proporção de acesso saltou de 28% em 2016 para 80,9% em 2023. No entanto, o grupo etário de 60 anos ou mais ainda apresenta os menores índices de conectividade, com apenas 54% de acesso.

Fonte: portal az /Com informações do IBGE