Na manhã de hoje (05), policiais da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar do Piauí assistiram à palestra de tema “O emprego de Smartphones como plataforma para Pentest”, que também foi direcionada aos oficiais do Estado Maior Geral, Comandantes dos Grandes Comandos, Comandantes de Unidades e Subunidades da capital.
A referida palestra tem por intuito dar continuidade ao ciclo de capacitação do ano de 2017 da Diretoria de Inteligência da PMPI. O Pentest ou Teste de Intrusão (do inglês "Penetration Test" ou pentest"), também traduzido como "Teste de Penetração", é um método que avalia a segurança de um sistema de computador ou de uma rede, simulando um ataque de uma fonte maliciosa. O processo envolve uma análise nas atividades do sistema, em busca de alguma vulnerabilidade em potencial que possa ser resultado de uma má configuração do sistema, falhas em hardwares/softwares desconhecidas, deficiência no sistema operacional ou técnicas contramedidas. Todas as análises submetidas pelos testes escolhidos são apresentadas no sistema, junto com uma avaliação do seu impacto e muitas vezes com uma proposta de resolução ou de uma solução técnica.
Após a palestra, o Subcomandante Geral, Coronel Lindomar, fez a entrega da Medalha do Mérito Policial Militar ao palestrante Major EB Waurlênio Alves da Rocha. Essa foi a forma encontrada para reconhecer e agraciar o referido Oficial como grande colaborador na parte de formação e capacitação da Comunidade de Inteligência do Piauí, em especial para os membros da Diretoria de Inteligência da PMPI, quando contribuiu de forma exponencial para o processo de formação, com sua atuação ímpar nas instruções sobre Mineração de Dados em Fontes Abertas, técnicas e ferramentas. As instruções realizadas foram de suma importância para os agentes de Inteligência que lidam diariamente na coleta e busca de dados, principalmente quando se busca atender o que chamamos de ciclo de produção do Conhecimento. As técnicas e ferramentas para a mineração de dados é parte das tecnologias mais promissoras da atualidade, quando se refere às ações de coleta em fontes abertas, principalmente quando estão a serviço da produção de conhecimento pela Atividade de Inteligência. O trabalho realizado para transformar dados buscados em fontes abertas em informação (conhecimento) consiste em um processamento realizado principalmente pelo profissional de Inteligência.
O Major Rocha, que é Oficial do Exército Brasileiro, servindo atualmente no 2º Batalhão de Engenharia de Construção – 2° BEC, é um profundo conhecedor quando se trata de Tecnologia da Informação e Cibernética. Em seu currículo, constam formação e trabalhos relevantes nessa área, tendo em vista que possui cursos como o Básico de Guerra Eletrônica e o próprio Curso de Guerra Cibernética, ainda o Curso Superior Tecnológico em Redes de Computadores. Em seus trabalhos, foi instrutor do Curso de Guerra Cibernética das Forças Armadas, participou do Projeto SIMOC (desenvolvimento do Simulador de operações de Guerra Cibernética), também do Projeto DefesaBR (desenvolvimento do primeiro antivírus nacional) e foi Bicampeão Sul americano por equipe das Olimpíadas Globais de Cibernética.
Fotos: Sgt F. carvalho e Sav Joyce