Viva o Semiárido beneficiará 12 mil alunos da rede estadual
A meta é formar 1.500 professores de 100 escolas, localizadas em cinco territórios do Piauí
Na manhã desta quinta (25), o governador Wellington Dias recebeu representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para uma revisão de meio termo do Projeto Viva o Semiárido (PVSA). A secretária da Educação, Rejane Dias, participou da reunião, junto aos representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Empresa de Assistência e Extensão Rural (Emater), Secretaria Estadual do Trabalho e Empreendedorismo (Setre) e Secretaria do Planejamento do Estado do Piauí (Seplan).
O PVSA é um esforço do Governo do Estado para reduzir a pobreza, aumentar a produção e melhorar o padrão de vida das populações com maior nível de carência social e econômica no meio rural do Semiárido Piauiense, por meio do incremento das atividades produtivas predominantes, da geração de renda e do fortalecimento organizacional das famílias rurais.
O projeto possui três componentes e um deles é o de desenvolvimento social e humano, que abrange empreendedorismo e educação. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é a co-executora de parte das ações do projeto, no subcomponente Educação Contextualizada para convivência com o Semiárido.
A meta é formar 1.500 professores de 100 escolas, localizadas em cinco territórios do Piauí: Vale do Sambito, Vale do Rio Guaribas, Vale do Rio Canindé, Serra da Capivara e Vale do Rio Itaim. "Esses professores vão multiplicar conhecimento para 12 mil alunos, implementando projetos produtivos dentro das escolas, que serão desempenhados pelos próprios alunos, professores e gestores. Além de publicar livros e artigos científicos, eles receberão bolsa para estágio e pesquisa e também capacitação para concorrer em editais de determinados projetos produtivos", explica Natalli Oliveira, gerente de Articulação de Programas Sociais da Seduc.
"Estamos produzindo uma base de profissionais para o Estado que vai desencadear no aprendizado de milhares de alunos. Além da formação, vamos desenvolver atividades com base naquilo que eles sabem fazer, e que, muitas vezes, só precisam aperfeiçoar. Queremos evitar que os jovens saiam da região onde moram por não terem uma formação e apoio no que diz respeito aos arranjos produtivos. O projeto vai acabar em alguns anos, mas o conhecimento ficará com eles", garante a secretária da Educação, Rejane Dias.