quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Familiares se despedem com emoção de Camilla Abreu e não escondem revolta com o crime

Familiares se despedem com emoção de Camilla Abreu e não escondem revolta com o crime

Camilla Abreu é mais um vítima da violência contra a mulher

Familiares e amigos se despedem com muita emoção na manhã desta quarta-feira (1º/11) da jovem Camilla Abreu. Aos 21 anos, ela foi brutalmente assassinada pelo namorado, policial militar Allisson Wattson, e teve seu corpo jogado em um matagal.
A estudante de Direito de 21 anos esbanjava beleza, alegria e era muito querida. Seu relacionamento de 10 meses a afastou da família e dos amigos, que terminou com seu desaparecimento e depois a descoberta da sua morte.
Embalados por muita emoção, familiares e amigos se despedem de Camilla Abreu, que foi enterrada no cemitério São Judas Tadeu. Uma jovem linda e com um futuro brilhante, cuja trajetória foi interrompida em um ato covarde e desumano. 
    Foto: Maelson Ventura
    Foto: Maelson Ventura


Avô de Camilla Abreu aos prantos durante enterro.


O caixão com o corpo de Camilla é levado por parentes e funcionários do cemitério para ser enterrado. Amigos e familiares cantam músicas durante o emocionante trajeto.




Seu Carlito, avô de Camilla Abreu, a criou com muito carinho. Ele nunca foi a favor do relacionamento dela com o policial e havia alertado a jovem que ela poderia morrer. No velório o idoso está bastante abalado e todos se emocionam com sua reação. "Quero sonhar com você todas as noites Camila", diz o avó abraçando o caixão.
    Foto: Maelson Ventura
    Foto: Maelson Ventura
    Foto: Maelson Ventura



Nesse momento a família chora ao redor do caixão enquanto um padre inicia a missa de corpo presente no cemitério São Judas Tadeus. O avô de Camilla Abreu, Seu Carlito, está muito emocionado, lamenta a morte da neta abraçando o caixão e pede justiça.
    Foto: Maelson Ventura




Milhares de pessoas comparecem ao enterro e se emocionam com o drama da família.
    Foto: Maelson Ventura
    Foto: Maelson Ventura


Com gritos de 'justiça', familiares e amigos se emocionam com a chegada do corpo ao cemitério.

Familiares e amigos não seguram emoção com a chegada do corpo de Camilla Abreu ao cemitério São Judas Tadeu.



Família e amigos acompanham emocionados a chegada do corpo de Camilla Abreu ao cemitério São Judas Tadeu, na Zona Leste de Teresina.
    Foto: Maelson Ventura


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O corpo de Camilla Abreu acaba de chegar o cemitério São Judas Tadeu para ser velado.


Sobre o fato da defesa do policial Allisson Wattson ter alegado que o tiro foi acidental e que ele agiu em legítima defesa, o pai de Camilla afirma que o PM é um psicopata mentiroso.
"Se foi um acidente ou legítima defesa, por que ele não socorreu? Desde o começo tudo que ele fala é mentira. Ele tinha falado que tinha deixado ela em casa, ele deixou? Ele disse que tinha vendido o carro, depois o carro apareceu, tudo ele entra em contradição. É um psicopata, chegou chorando na casa da minha mãe, dizendo que estava procurando ela nos hospitais. É um sofrimento", afirmou o pai.
    Foto: Maelson Ventura


Que isso sirva de exemplo para todos os pais, que vejam como é o relacionamento com seus filhos. Eu jamais quero que alguém sinta na pele o que eu estou sentindo

Chega da avó de Camilla Abreu ao cemitério.

Uma missa é iniciada na capela do cemitério São Judas Tadeu e o corpo ainda não chegou.


Não só familiares e amigos acompanham o adeus a Camilla Abreu, muitas pessoas que se sensibilizaram com o drama da família também estão no cemitério.
    Foto: Maelson Ventura

Avó de Camilla Abreu, que a criou, chega muito  abalada ao cemitério São Judas Tadeu e é amparada por familiares. Todos no local se emocionam com a chegada dela.
    Foto: Maelson Ventura

O policial Allisson Wattson está preso e a defesa alega que o disparo que matou camila foi acidental, mas o delegado Emerson de Almeida rejeita a hipótese.
"A defesa alega que ela estaria com a arma dele e que esse acidente foi com relação ao disparo, que ela teria apontado a arma para ele, e que ele no intuito de tentar se defender, teria dado um golpe, como ela estaria com o dedo no gatilho, teria disparado acidentalmente, essa é a tese da defesa", disse o delegado.


Segundo o tio da de Camilla Abreu, Jandeilton Rodrigues, está previsto um velório rápido, uma missa e depois o corpo será enterrado. A família está muito abalada e não esconde a revolta com o assassinato, clamam por justiça.
    Foto: Maelson Ventura

Familiares e amigos se reúnem no cemitério São Judas Tadeu, na Zona Leste de Teresina, onde será realizado um rápido velório e depois o enterro. O corpo ainda está no Instituto Médico Legal.

fonte 18graus.com

Capitão suspeito de matar namorada foi reprovado em teste psicotécnico da PM

Capitão suspeito de matar namorada foi reprovado em teste psicotécnico da PM

O capitão da Polícia Militar, Allisson Watson Nascimento, 37 anos, foi aprovado no concurso da PM em 2006, mas só conseguiu ingressar na corporação dois anos após a aprovação, mediante determinação judicial. 

Documento de nomeação exibido nesta quarta-feira (1) no Notícia da Manhã revela que o suspeito de assassinar a namorada, a jovem Camilla Abreu, 21 anos, foi reprovado no teste psicotécnico. Allisson ingressou com mandado de segurança e, em 2008, foi declarado aspirante a oficial da PM do Piauí sob judicie. 
O processo tramitou durante dois anos no Tribunal de Justiça do Piauí e a corporação foi obrigada a cumprir a decisão da justiça. 
O comandante da PM, coronel Carlos Augusto Gomes, esclarece que o concurso da PM é criterioso e tem cinco fases. “Quando alguém se sente tolhido de direito nesse país, procura o judiciário”, disse.  O comandante disse, ainda, que “um dos maiores problemas do Brasil é a legislação”.  
Capitão não terá regalias, garante comandante
O coronel Carlos Augusto esclarece à população que não existirá corporativismo e que o capitão Allisson Watson, que está detido no presídio militar, não terá regalias. 
“A PM não vai proteger de forma alguma. Ele[Allisson] está em um presídio militar com grades, celas, determinado por lei. Quero deixar bem claro que não vai ter regalias, nem corporativismo”, garante o comandante da PM. 
O capitão permanece no presídio militar até que o inquérito da Polícia Civil seja finalizado e um procedimento administrativo disciplinar seja aberto contra ele.
“Após o oferecimento da denúncia iniciamos conselho de justificação e dentro de 40 a 60 dias ele dever ser excluído ou não dos quadros da Polícia Militar”, explica o comandante.
O comandante lamenta, ainda, que um oficial da Polícia Militar seja suspeito de cometer o feminicídio de Camilla Abreu.  
“Nós, que dedicamos nossa vida todos os dias para combater um crime, lamentamos muito que um crime desses tenha partido de um integrante da Polícia Militar do Piauí”, lamenta. 

fonte cidadeverde.com

Capitão confessa que matou Camilla, alega ciúme e diz que tiro foi acidental

Capitão confessa que matou Camilla, alega ciúme e diz que tiro foi acidental


Em entrevista coletiva realizada na secretaria estadual de Segurança Pública, o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, informou que o capitão da Polícia Militar, Allisson Watson, 37 anos, confessou o assassinato da namorada Camilla Abreu, 21 anos. Ontem (31) o oficial da PM revelou para a Polícia Civil onde o corpo da jovem foi ocultado, no Povoado Mucuim, zona Sudeste de Teresina [veja vídeo abaixo]. 
Em depoimento, o capitão tentou desqualificar a estudante, disse que o crime foi motivado por ciúme e alegou que o disparo que atingiu a jovem foi acidental. No entanto, o delegado Baretta assegurou que a Polícia Civil não acredita na versão do PM. 
“A Policia Civil não acredita na versão dele. Apesar de estar acompanhado de advogados que devem ter instruído ele. A dinâmica é totalmente diferente. A defesa diz que foi um tiro acidental. Que ele teve uma discussão com ela e tentou tomar a pistola que ela pegou. A pistola disparou e atingiu ela. A dinâmica mostra diferença no que foi alegado pela defesa  porque os passos dele subsequentes dele foi tentar destruir as provas e ocultar o cadáver”,disse o coordenador da Delegacia de Homicídios.
Allisson contou à polícia que tanto ele como a namorada estavam embriagados no momento da suposta discussão.
Camilla Abreu e o namorado, capitão da PM Allisson Watson. Foto: Reprodução/Facebook
O delegado relatou que Camilla foi assassinada entre 2h e 3h da madrugada de quinta-feira (26).  “Às 20h o capitão foi deixar Camilla na faculdade, às 22h foi para o Bar da Brahma, os casal e uma amiga, às  1h:45min foram deixar a amiga em casa e depois Camilla não foi mais vista. O crime aconteceu em um mirante que fica usina Santana”, informa Baretta. 
O delegado geral Riedel Batista esclarece que o crime caracteriza feminicídio no entanto, como houve ocultação de cadáver, o inquérito vai ser concluído na Delegacia de Homicídios.
O secretário estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu, garante que o capitão será punido de forma rigorosa. Abreu, que também é capitão da PM, defende, ainda, a expulsão de Alisson Watson dos quadros da Polícia Militar.
“Orientamos os delegados para que eles tenham todas as peças possíveis para que esse indivíduo seja punido rigorosamente. Temos que ter esse caso como exemplo  de que não haverá nenhum tipo de impunidade. E a minha vontade é que ele seja expulso porque a Polícia Militar não pode ter em seus quadros uma pessoa com esse comportamento”, pondera Fábio Abreu.
Banco onde estava Camilla foi trocado
O delegado responsável pelo inquérito, Emerson Almeida, disse que vai ser realizada uma perícia no veiculo do capitão. Foi constatado que o estofado do banco do passageiro do carro, um Corolla ano 2010, foi trocado.
O delegado Emerson informa que na manhã de sexta-feira (27) o capitão Allisson lavou o carro em um posto de lavagem localizado na Avenida Maranhão para tirar o sangue de Camilla do veículo. O Corolla também foi lavado por uma segunda vez em um lava-jato da cidade de Campo maior. 
“Como o carro tinha muito sangue, ele [capitão da PM] alegou no posto de lavagem que tinha atropelado duas pessoas e  prestado socorro a elas”, o delegado Emerson, destacando que  que essa versão também foi rechaçada porque não há nenhuma avaria no veículo.
Delegado Emerson, assim como o delegado Baretta, ressalta que a tese do tiro acidental também não se confirma pelo fato de Allisson ser um capitão da PM, preparado e que conseguiria imobilizar Camilla se ela realmente estivesse com a arma dele. 
O capitão Alisson está detido no presídio militar. A corregedoria da PM garante que, após a finalização do inquérito da Polícia Civil, irá instaurar procedimento administrativo disciplinar contra o oficial. 

fonte cidadeverde.com