Foto: Roberta Aline
Em meio a um racha da base aliada e visando apoio para as eleições 2022, o governador Wellington Dias (PT) fez uma advertência nesta quinta-feira (7). Ele negou a possibilidade de uma reforma administrativa, mas mandou uma mensagem para os aliados.
“Fazer governo não é fácil, tem que gostar, estar empenhado, defendendo, trabalhando, já não é fácil, imagine se a gente tem um que é governo, mas não é governo. Por isso é importante ter pessoas que dão sustentação ao projeto”, disse o governador.
Wellington Dias explica que as mudanças atuais ocorreram em decorrência de ações pontuais, como gestores que precisaram assumir outros cargos. “As mudanças são naturais, mas nada com o nome de reforma”, diz.
Wellington Dias cita que a atualmente uma reforma administrativa não é possível diante da Lei Complementar Nº173/2020.
“Nós temos uma situação de mudança em decorrência mesmo de algumas situações. Por exemplo, a deputada Jovê Oliveira assumiu como prefeita de Piripiri. Então, o deputado Nerinho retorna à Assembleia Legislativa (do Piauí). Eu acabo de dar posse a outra reitor da Uespi em razão da posse do ex-reitor Nouga como secretário (municipal) de Educação. Alguns (gestores) foram candidatos a vereador e prefeitos. Essas mudanças são naturais”.
Sobre a permanência dos deputados Progressistas no governo, Wellington Dias disse que está “dialogando” com todos.
“Nós temos o apoio de parte (do Progressista) que mantém o compromisso de seguir com o projeto que estamos trabalhando, sempre respeitando os partidos. Eu prefiro que a gente tenha a paciência necessária. Agora, com o (programa) PRO-Piauí a responsabilidade aumenta de acompanhar os 224 municípios. Fazer governo não é fácil”.
Na divergência com o senador Ciro Nogueira, três secretários do Progressistas permanecem no governo, que são Hélio Isaias (Transporte), Wilson Brandão (Mineração) e Sádia Castro (Meio Ambiente).