Representantes do Ministério Público do Piauí e da Equatorial Piauí estiveram reunidos nesta terça-feira, 12 de janeiro, para tratar da falta de energia elétrica ocorrida em Teresina no final de 2020 e nos primeiros dias deste ano. Na reunião, a empresa apresentou aos integrantes do MP do Piauí explicações sobre as causas da falta de energia na capital.
A reunião foi coordenada pela procuradora-geral de Justiça do Piauí, Carmelina Moura, e contou com a participação dos promotores de Justiça Nivaldo Ribeiro, coordenador-geral do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor); Ednolia Evangelista, coordenadora do CAOMA (Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente), e Gianny Vieira de Carvalho, responsável pela 24ª Promotoria de Justiça de Teresina.
Durante o encontro, o presidente da distribuidora, Maurício Alvares Velloso, explicou que, segundo relatórios meteorológicos da empresa ClimaTempo, Teresina passou por um evento climatológico severo. A chuva que caiu sobre a cidade provocou mais 1.700 descargas atmosféricas e ventanias com velocidades entre 87 e 102 km/h. O resultado foi a queda de 280 árvores em diversas regiões da cidade, danificando rede elétrica. Os representantes da empresa explicaram que equipes foram acionadas imediatamente para restabelecer a energia. No entanto, eles pontuaram que em alguns casos, pelo nível de estragos sofridos e a complexidade do problema, houve demora na solução.
O coordenador do Procon, Nivaldo Ribeiro, solicitou explicações da empresa sobre quais medidas estão sendo adotadas para o ressarcimento dos prejuízos sofridos pelos consumidores teresinenses com a falta de energia do fim do ano. O gerente jurídico da Equatorial, Windsor Santos, afirmou que a empresa tem priorizado e agilizado o atendimento a esses cidadãos prejudicados pela interrupção da energia elétrica.
A promotora de Justiça Gianny Vieira, responsável pela Promotoria que atua na defesa do meio ambiente, pediu, aos representantes da Equatorial, acesso ao plano de controle de arborização proposto pela empresa. Segundo ela a intenção é dialogar e avaliar a execução da iniciativa, bem como verificar se a mesma está alinhada à legislação ambiental.
Por fim, a procuradora-geral de Justiça questionou os diretores sobre a existência de um plano de trabalho para atender às demandas acerca da falta de energia em eventos de grande, médio e pequeno impacto. O presidente da distribuidora do Piauí acenou de forma positiva e declarou que se for necessário será feito o remanejamento de equipes situadas em outros municípios para ajudar a resolver, de forma rápida, os casos de falta de energia.
fonte www.mppi.mp.br
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Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI