Mesmo com monitoramento da tornozeleira eletrônica, o acusado continuava cometendo crimes.
Na decisão dada no dia 7 de abril, o juiz Ermano Chaves Portela Martins, da Central de Audiência de Custódia de Teresina, decretou a prisão preventiva de Jarderson Daniel de Sousa Cardoso, suspeito de participação na morte de Jansen Maciel Araújo, 36 anos, que foi assassinado a tiros, em um bar, no bairro Aeroporto, na zona norte de Teresina.
Jarderson Daniel de Sousa CardosoReprodução
A contexto seria que, apesar do acusado ser monitorado através de uma tornozeleira eletrônica, o mesmo continuava a cometer crimes. Assim, as medidas cautelares não estavam sendo suficientes.
“O que se compreende é que o flagranteado vem menosprezando decisões judiciais e os bens jurídicos tutelados pelas normas, não restando dúvidas quanto ao desprezo pela pretensão punitiva estatal, tendo tido chances de reavaliar suas condutas e, mesmo assim, continua optando pela continuidade das práticas ilícitas, não constituindo, esta autuação, um fato isolado, além de restar comprovada a insuficiência de medidas cautelares diversas para salvaguardar a ordem públicas de suas condutas delinquentes”, destacou o juiz.
Jarderson Daniel de Sousa Cardoso já havia sido preso em flagrante delito no final do ano passado e estava solto, em monitoramento por tornozeleira, sob investigação da Delegacia de Polícia Interestadual (POLINTER), acusado dos crimes de receptação e adulteração de placas em veículos.
Entenda o caso
Jansen Maciel Araújo, 36 anos, foi assassinado a tiros, em um bar, no bairro Aeroporto, na zona Norte de Teresina. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que três criminosos descem de um veículo, abordam a vítima e atiram contra ela. Após a execução, roubam seu celular.
Jansen Maciel Araújo, de 36 anos.Reprodução/Redes Sociais
Na ocasião da prisão do acusado, realizada pela Força Tarefa, os policiais encontraram o celular do dono do bar com Jarderson Daniel. Segundo informações repassadas pela Força Tarefa, em diálogos trocados por meio de mensagens de WhatsApp, Jardeson e os demais suspeitos de participarem do homicídio comemoravam a morte da vítima.
Com o suspeito, ainda foram encontrados vários outros celulares roubados, notebook, cordão de ouro e o veículo utilizado na execução de Jansen.
fonte lupa1.com.br