Programa Reeducar , desenvolvido pelo MP-PI trabalha com homens envolvidos em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.

O Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid), coordenado pela promotora de Justiça Amparo Paz, realizou, nesta terça-feira (31), o oitavo módulo da sétima edição do Programa Reeducar.

Essa edição do programa conta com 10 módulos. Hoje foram abordados os aspectos referentes à atuação da Patrulha Maria da Penha e da Guarda Maria da Penha, respectivamente aplicadas pela Polícia Militar e Guarda Municipal, que teve como facilitadoras a Major Leoneide Rocha e a gerente da Guarda, Willyara Silva. Durante o encontro, foram trazidos para a conversa os modos de atuação e como essas instituições trabalham no enfrentamento à violência doméstica.

“Hoje participamos do oitavo módulo da sétima edição do Programa Reeducar, com parceiros da Patrulha da Maria da Penha, bem como da Guarda Municipal. Foi bastante proveitoso para os nossos participantes, pois todos puderam entender mais desse serviço, dessa política pública oferecida para a efetiva proteção das mulheres em situação de violência doméstica”, pontua a promotora Amparo Paz.

O programa Reeducar trabalha com homens que respondem a processos de violência doméstica, durante o programa é discutido o machismo estrutural, igualdade de gênero, respeito à mulher e os mecanismos de proteção para as vítimas, dentre outros temas.

“A Patrulha Maria da Penha, presente neste módulo, é de extrema importância para estes participantes, pois trouxemos mais informações para eles sobre a atuação das forças de segurança no combate à violência de gênero. Dessa maneira eles podem multiplicar esse conhecimento, replicando as informações para outros homens e colaborando para mudar esse cenário de violência”, frisa a major Leoneide Rocha.

O objetivo do Reeducar é sensibilizar os homens para que eles reconheçam, assumam a responsabilidade e reflitam sobre suas atitudes violentas, o impacto de suas atitudes, bem como promovam mudanças de comportamento em relação à cultura machista, desigualdade de gênero, respeito à mulher e convívio familiar.

”Estou muito feliz por participar desse programa tão gratificante, para levar a temática da violência doméstica não apenas para as mulheres, mas para os homens também. Dessa forma podemos ouvir as situações e, assim, atuar de forma mais eficiente dentro do nosso trabalho. Me sinto gratificada de participar desse módulo, junto da minha equipe, e penso que hoje foram repassados ensinamentos importantes para todos”, finaliza a guarda municipal Willyara Silva, gerente da Guarda Maria da Penha.