“Portal da Transparência virou portal da opacidade”, diz Daniel Solon
Candidao afirmou que a população não é estimulada a conhecer a realidade financeira do Estado.
O professor Daniel Solon, candidato ao governo do Estado, denunciou o que ele chama de “opacidade” do Portal da Transparência. Durante participação no lançamento da XIII Marcha Contra a Corrupção, o candidato do PSTU criticou as dificuldades encontradas pela população para compreender as informações presentes no portal.
“O cidadão comum que é leigo com relação às peças orçamentárias encontra sérias dificuldades para conseguir entender os números. São muitas informações jogadas. Por isso afirmo que o Portal da Transparência é hoje o portal da opacidade. Da forma como ele se organiza é difícil que a população consiga fiscalizar algo por falta de entendimento”, disse.
Foto: Arquivo O Dia
Para Daniel Solon, o cidadão comum encontra dificuldades em compreender o conteúdo do Portal da Transparência
Daniel afirma que a população não é estimulada a conhecer a realidade financeira dos municípios e Estados do país. “A força tarefa deve estimular as pessoas a conhecerem o orçamento dos municípios, dos Estados para identificar em que áreas estão sendo investidos e se de fato são aplicados. No caso do Piauí é possível identificar desvios principalmente com relação à educação pública. A Constituição Estadual diz que 30% dos recursos estaduais devem ser aplicados na Educação, mas o Estado só investe 25%. Eles usam como desculpa que esse valor de 25% é estabelecido pela Constituição Federal. Isso não justifica. É um grande desvio”, declarou.
O candidato do PSTU também criticou o financiamento de campanha por meio de grandes grupos empresariais. “A corrupção começa quando os candidatos aceitam doações de empresários. Depois surgem as primeiras licitações fraudulentas”, disse. Daniel Solon criticou a ausência dos demais candidatos ao governo do Estado no evento. “Isso mostra como eles tratam essa causa. O ex-governador Wellington Dias (PT), o exsenador Mão Santa (PSC) e o governo atual tratam o Estado como se fosse algo privado, como se fosse algo de família”, declarou.
fonte portal o dia