sábado, 11 de março de 2017

Salão do Livro é agendado para julho e homenageará Odilon Nunes

Salão do Livro é agendado para julho e homenageará Odilon Nunes

Governador recebeu os organizadores do Salão do Livro para acertar parcerias.


O governador Wellington Dias conheceu na tarde dessa sexta-feira (10), o projeto do Salão do Livro do Piauí 2017. Representantes da Fundação Quixote, organizadora do evento; da UFPI, da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Eatado da Cultura, participaram da audiência no Palácio de Karnak, onde ficou acertada mais uma vez a parceria do governo estadual.
“Faremos mais uma vez o investimento na valorização da nossa cultura e nossa educação, com apoio também ao cheque-livro. Não existe cultura dissociada da educação”, pontuou o governador, enaltecendo a escolha da UFPI como espaço do evento.
O SALIPI deste ano homenageará Odilon Nunes, considerado o pai da historiografia no Piauí. O evento repetirá a fórmula do sucesso dos últimos anos, oferecendo palestras, fóruns, apresentações de autores de projeção regional e nacional, em 10 dias de muita cultura. O Governo do Estado é o principal parceiro da organização. Em 2016, no SALIPI Teresina, a SEDUC investiu R$ 200 mil no cheque-livro, um crédito para alunos da rede pública poderem usar na aquisição de livros vendidos na feira.
“O governo tem a sensibilidade de fazer o salão do livro com a Fundação Quixote e a UFPI com a certeza de que esse é o evento que tira o Piauí do isolamento cultural”, comemorou o presidente da Fundação Quixote, Cássio Gomes.
Mais uma vez o SALIPI também chegará ao interior. Cidades como Bom Jesus, Parnaíba, Picos, Valença, José de Freitas, Campo Maior, Coivaras e Elesbão Veloso, terão oportunidade de novamente sediar o importante evento.
“Em Bom Jesus, ano passado, distribuímos cheque-livro para 3 mil alunos de 7 municípios da região. Eles puderam participar da feira, assistir boas palestras e ainda levaram livros pra casa. O apoio está garantido para repetirmos essa grandiosa ação”, destacou o secretário da cultura, Fábio Novo.
A 15ª edição do SALIPI em Teresina, acontece em julho.
fonte http://www.piaui.pi.gov.br

Operação tapa-buraco é realizada em trecho da BR 343

Operação tapa-buraco é realizada em trecho da BR 343

Durante o conserto é realizado o recorte e retirada do asfalto em volta do buraco.


O Departamento de Estradas de Rodagens (DER-PI), iniciou neste sábado, 11, a operação tapa-buraco em trecho da BR 343.
Durante o conserto é realizado o recorte e retirada do asfalto em volta do buraco. A área é raspada para deixá-la pronta para receber o asfalto novo que é aplicado em seguida.
Todos os anos o período chuvoso piora o estado de conservação das estradas, provocando buracos. "Pensando na segurança dos motoristas, nós iniciamos a recuperação desse trecho de cerca de 5 km que vai da Pousada Gurupi à Lili Doces", disse Castro Neto, diretor-geral do DER-PI.
A operação deve continuar em outros trechos da rodovia até o final do mês. A solução definitiva para o problema virá com a obra de duplicação da BR.

fonte http://www.piaui.pi.gov.br

Adolescente é morto a tiros na zona rural entre Teresina e José de Freitas

Adolescente é morto a tiros na zona rural entre Teresina e José de Freitas

Na madrugada deste sábado (11), o adolescente de 17 anos, identificado como Glênio Vinicius Ferreira Lima, foi morto a tiros no Povoado Soinho, na zona rural, entre Teresina e José de Freitas.
jovem q
Na ação, outro que estava com o adolescente foi ferido no tórax e foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina, em estado grave.
 O jovem veio a óbito, logo após dá entrada naquela casa de saúde.

fonte http://realidadeemfoco.com.br

Diretoria provisória da Unimed THE solicita nova eleição para este mês

Diretoria provisória da Unimed THE solicita nova eleição para este mês


A atual diretoria provisória na Unimed Teresina, presidida pelo Dr. Benício Sampaio, irá seguir rigorosamente o rito da lei sobre novas eleições dentro de até 30 dias contando do dia em que tomou posse provisoriamente.
Os médicos cooperados receberão na próxima semana informações sobre dia e hora da eleição que irá acontecer ainda no mês de março.

fonte 180graus.com

Jovem morre após grave acidente de motocicleta em THE

Jovem morre após grave acidente de motocicleta em THE

Morreu no local: vítima teria perdido controle na Avenida dos Ipês, colidindo com poste

Um jovem identificado como Gregory Marley, de 27 anos, morreu após um grave acidente de motocicleta na Avenida do Ipês, na Zona Leste de Teresina, na tarde deste sábado (11/03).
Gregory pilotava a motocileta e segundo informações de testemunhas ele perdeu o controle do veículo, subiu o canteiro central e colidiu com um poste.
A moto foi parar metros depois do poste e o jovem morreu no local. O resgate do Corpo de Bombeiros foi chamado ao local, mas constatou a morte de Gregory.
Parte das duas vias da avenida foram interditadas e o tráfego de veículos ficou lento até a conclusão dos procedimentos policiais e de perícia.
Nas redes sociais os amigos do jovem lamentaram a morte através de postagens. A polícia apura se o jovem perdeu o controle após ser 'fechado' por outro veículo.
17202676_1779693125691800_6733616197562038023_n.jpg

fonte 180graus.com

Rua cede e caminhão fica preso em buraco na zona Sul

Rua cede e caminhão fica preso em buraco na zona Sul


O caminhão de uma empresa de refrigerantes ficou preso em um buraco na Rua Juvêncio Carvalho, bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina. De acordo com moradores, a via cedeu porque, recentemente,a Agespisa abriu um buraco para fazer um reparo na encanação, mas não teria usado material suficiente na finalização da obra. 

"O buraco ficou mais de um mês aberto e na hora de fechar não tiveram cuidado. Passaram apenas uma camada fina de cimento que começou a ceder. Primeiro, abriu um buraco pequeno e agora aconteceu isso. Nem os estulhos da obra a Agespisa tirou. A gente já imaginava que um acidente poderia ocorrer", disse a moradora Taliny Ribeiro.
Ela conta que o caminhão ficou por mais de 2 horas no buraco.
"Um outro caminhão da empresa veio para puxar o que estava no buraco, mas não adiantou. Falaram que teriam que chamar um reboque", conta a moradora. 
Com o incidente, parte da rua ficou intrafegável. O Cidadeverde.com tentou contato com a assessoria da Agespisa, mas não obteve retorno. 

fonte cidadeverde.com


PREFEITURA DE N.S.DE NAZARÉ E LBV REALIZAM AÇÃO SOCIAL EM COMUNIDADE DA ZONA RURAL

PREFEITURA DE N.S.DE NAZARÉ E LBV REALIZAM AÇÃO SOCIAL EM COMUNIDADE DA ZONA RURAL


O município de Nossa Senhora de Nazaré, através da gestão "O progresso Continua", tem buscado implementar as políticas públicas e sociais de forma que venha a abranger todos os cidadãos nazarenos. O prefeito Luizinho Cardoso determinou uma integração entre todas as secretarias da cidade, para que haja a maior cobertura possível da população em relação ao poder público. Prova disso, foi uma ação realizada entre as secretarias de educação, assistência social e a entidade LBV.

No último dia 10 (sexta-feira), a Localidade São Paulo esteve recebendo toda equipe da Legião da Boa Vontade (LBV) . Na oportunidade, foram feitas a entrega de Kits Pedagógicos para as crianças da Comunidade. a parceria foi realizada através da senhora Darinda da LBV e toda equipe da Prefeitura Municipal de Nossa Senhora de Nazaré, Prefeito Luizinho Cardoso e Secretária Municipal da Assistência Social, Helena Fortes. Também participaram da ação os agentes de saúde Conceição e Luan, dando todo o apoio, além das famílias que foram beneficiadas.
"Temos que buscar cada vez mais ações como essas. As parcerias são importantíssimas para ajudarmos no desenvolvimento de Nossa Senhora de Nazaré. Nós da Assistência Social e todo o secretariado do prefeito Luizinho Cardoso estamos empenhados em resolver ou pelo menos amenizar naquilo que for possível a necessidade dos nazarenos. Assim, poderemos ter uma cidade pautada na justiça social", disse a primeira dama e secretária de Assistência Social, Helena Fortes.


fonte http://portaldeolho.com



Piauí: advogado denuncia abuso de autoridade ao ser preso em batalhão

Piauí: advogado denuncia abuso de autoridade ao ser preso em batalhão

Caso aconteceu em município do Piauí e corregedoria já recebeu denúncia

O advogado Dr. Rômulo Granja denúncia que foi preso arbitrariamente no município de Avelino Lopes ao ser impedido de falar com um cliente. O advogado relatou ao 180 que o jovem estava detido no quartel da 4ª Companhia de Polícia Militar- 7º Batalhão, e que o aspirante oficial Miguel Raimundo Batista Júnior realizou a sua prisão.
“O policial não queria de forma alguma a presença de nenhum advogado, conforme gritava aos envolvidos de dentro da sala onde forçava um acordo pelos danos materiais entre os entre os envolvido num acidente automobilístico, antes da entrada do profissional”, diz o relado do advogado.
Ele explica ainda que quando finalmente conseguiu entrar na sala, foi recebido de maneira áspera, sendo logo exigida a apresentação da carteira da OAB, a qual foi apresentada, passando injustificadamente a pedir procuração dos detidos, o que foi informado ser desnecessário.
Dr. Rômulo Granja relata que o policial disse que havia um acordo entre as partes, e que a presença do advogado atrapalharia, mas informou que tem prerrogativas legais pra defender seus cliente e este tem direito a assistência jurídica e que no estado de embriaguez que os jovens se encontravam, não era apropriado para acordo.
O advogado afirma em seu relato que o aspirante Batista estava visivelmente embriagado, por ter passado o domingo frequentado um bar da cidade, como visto por muitos populares e em atitude totalmente desequilibrada passou a alegar desacato à autoridade deu voz de prisão ao advogado.
IMG_0975.JPG
“No momento determinou ao demais policias que o algemasse ao que foi dito ser desnecessário, pois não oferecia perigo nem resistência, mas assim, foi feito, com intuito claro de constranger e humilhar o profissional perante a dezenas de populares a frente do quartel, que rapidamente se juntou”, relata.
O advogado diz que permaneceu preso no quartel na sala de espera, já algemado, enquanto preparavam sua ida à delegacia e não lhe foi permitido receber outros advogados no local, nem contato com familiares, ficando incomunicável.
O advogado foi conduzido à delegacia regional de Corrente, onde foi ouvido e liberado pelo delegado, após ser assistido pelo advogado Marcelo Magalhães e uma representante da OAB, Dra. Roseane.
No dia seguinte A Câmara Municipal aprovou requerimento pela remoção do militar e o executivo municipal já manifestou pelo pedido no mesmo sentido. O conselho estadual da OAB-PI, aprovou em sessão extraordinária uma manifestação de desagravo ao advogado.
- Advogado Rômulo Granja
DSC_0620.JPG
O advogado, Junto com a OAB, encaminhou uma representação a corregedoria militar para as sanções administrativas, bem como protocola uma representação ao Ministério Público por abuso de autoridade, além das outras medidas judiciais de pedido de indenização por danos morais contra o Estado, e outras medicas criminais por injuria e denunciação caluniosa.
“Essa atitude viola os direitos do advogado e do cidadão e da própria democracia e o estado de direito, gerando uma insegurança na sociedade, que tem no advogado um instrumento da defesa de seus direitos. Não pode a admitir essa conduta de maus policiais, devendo o mesmo receber a represália legal como o máximo de rigor, pois o mesmo demonstra despreparo, arrogância e desequilíbrio, além de irresponsabilidade por trabalhar embriagado, merecendo as devidas punições da corregedoria e da Justiça Comum por seus abuso e ilegalidade”, conclui Dr. Rômulo Granja.
- Policial denunciado pelo advogado
Screenshot_20170310-152110.png
180 não conseguiu contato com o policial envolvido no caso, mas a seguir consta o TCO que foi registrado por ele.
IMG_20170310_152527528.jpg

fonte 180graus.com

Prédios localizados no Centro de Teresina estão à mercê do tempo

Prédios localizados no Centro de Teresina estão à mercê do tempo

Contradições cercam a história preocupante da preservação do patrimônio histórico cultural de Teresina

O crescimento das cidades, a expansão imobiliária, o déficit habitacional e os impactos ambientais constituem fatores que desafiam os gestores públicos a confrontarem o desenvolvimento iminente, com a necessidade de minimização de impactos ambientais e sociais da cidade. 
Todos esses fatores entram em destaque ao se tratar o tema da preservação do patrimônio histórico cultural de Teresina. Casarões e prédios históricos localizados no Centro da cidade estão no cerne de uma grande contradição: apesar de sua imponência, as construções são ignoradas em importância e passam despercebidas pelo olhar da população – isso até causarem incômodos. As mudanças na arquitetura do centro histórico da cidade acontecem de forma célere e pouco sensível. 
Grande parte das antigas residências do local virou loja, lanchonete, clínica ou abrigo para outro tipo de serviço. E as outras que não passaram pelas intervenções sofrem por demolições muitas vezes clandestinas ou, com o tempo, são deterioradas por conta abandono e da falta de manutenção. No cruzamento das ruas Desembargador Freitas e Dr. Arêa Leão, um grande casarão dá sinais do que acontece na cidade: entregues ao tempo, as estruturas apresentam rachaduras, partes já destruídas e descaracterização de toda a sua cor. 
No cruzamento das ruas Desembargador Freitas e Dr. Arêa Leão, um grande casarão dá sinais do que aco está entregue ao tempo. (Foto: Assis Fernandes/Jornal O Dia)
Uma situação que se repete em incontáveis outras casas da cidade, segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI), Paulo Roberto Ferreira, há pelo menos uma centena de prédios antigos sem manutenção na Capital que pode sofrer desmoronamento. Por isso, a discussão mostra que a proteção do patrimônio cultural e a expansão urbana é um desafio não só do poder público responsável pela gestão das cidades, mas também dos cidadãos, principais guardiões e interessados no desenvolvimento do seu habitat com qualidade sustentável. 
De um lado, os poderes legislativo e executivo devem estabelecer uma ligação entre as políticas de uso e ocupação dos solos com a política de proteção do patrimônio cultural, na qual se estabelecem os meios e mecanismos de proteção do acervo cultural, garantindo a eficácia no cumprimento do que é determinado em lei. 
A comunidade, por sua vez, deve se responsabilizar pela guarda e difusão deste acervo, entendendo-o como parte inerente de sua própria história. Enquanto as duas demandas não se encontram, a história arquitetônica da cidade segue correndo risco de desaparecer em sua completude.
Casarões abandonados causam prejuízo
Tanto a discussão como a intervenção para a efetiva conservação da história arquitetônica da cidade são mais urgentes do que se acredita os diferentes setores da sociedade. Apenas nos dois primeiros meses do ano, o desabamento de estruturas de casarões no Centro da cidade mostrou, literalmente, a fragilidade com que segue sendo efetivado o tema. 
Em janeiro, uma grande casa localizada no cruzamento das ruas Areolino de Abreu e Barroso, no Centro de Teresina, desabou em cima de dois veículos que estavam parados no sinal de trânsito. Em fevereiro, o teto de uma boate LGBT também desabou na mesma região da cidade.
Há também as destruições clandestinas, em que os proprietários de imóveis históricos se aproveitam da pouca fiscalização para destruir os espaços. De acordo com a lei n° 3.563, Lei de Preservação Ambiental, devem ser preservadas todas as características arquitetônicas, artísticas e decorativas das fachadas voltadas para entrada principal do imóvel, sendo mantido o telhado e toda área do mesmo até um recuo de no mínimo 15 metros, além de algum elemento arquitetônico significativo que esteja após esse limite. 
A lei também destaca que quaisquer reparações de pintura ou restauração destes imóveis devem ser comunicadas imediatamente ao órgão municipal competente, no caso de Teresina, ao Departamento de Patrimônio Histórico Municipal, que fica instalado na Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
Movimento #VivaMadalena reascendeu debate sobre patrimônio cultural de Teresina
Universitários, estudantes secundaristas, profissionais da área de arquitetura, professores, donas de casa, autônomos. O cenário de pessoas era diverso e o espaço de concentração impactante: em meio a destroços de um casarão localizado na Rua Félix Pacheco, no Centro de Teresina, pessoas se mobilizaram em defesa do patrimônio histórico da cidade, o #VivaMadalena. 
A casa de Dona Madalena, foco do movimento, teve parte de sua estrutura destruída irregularmente. Através do movimento #VivaMadalena, o local chamou atenção para a realidade presente na Capital: a história arquitetônica da cidade tem sido transformada em destroços cotidianamente. O estudante de arquitetura Luan Rusvell, um dos participantes da ocupação, destaca os bons resultados trazidos através da militância. 
“Um dos resultados do movimento, e que foi bem sucedido, foi, acima de tudo, evitar a demolição iminente daquela casa, que, não fosse a ocupação, hoje com certeza seria mais um estacionamento. Pena que nosso poder de mudar os rumos dessa problemática se limitaram quando esbarraram em decisões que dependiam exclusivamente do poder público, como a aprovação da lei municipal que cria o Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico de Teresina, fazer um trabalho efetivo de fiscalização, que também cabe à Prefeitura, cria leis que salvaguardem edifícios históricos para além das fachadas”, destaca o jovem. 
O estudante cobra também a efetivação de disciplinas que incentivem a educação patrimonial nas escolas públicas, iniciativa que deve partir da CMT e Prefeitura. “Como resultado direto, provocamos uma audiência pública, na qual os vereadores se comprometeram em criar o Conselho Municipal e criar leis que protejam de fato o patrimônio. A visibilidade dada à época foi importante também para denunciarmos a grave situação da Fundação Municipal de Cultura, órgão responsável pelo patrimônio histórico da cidade e que conta com poucos profissionais para atuar na cidade, falta de pessoal para fiscalizar, capacitação e outros graves problemas”, alerta Luan.
 Iniciado em julho de 2015, o #VivaMadalena se tornou um trampolim para demais demandas de toda a área histórica da cidade. “Hoje a maioria das pessoas continuam atuando em favor do patrimônio no seu dia a dia, são arquitetos, advogados, jornalistas, historiadores, cientistas sociais, donas de casa, estudantes, fotógrafos. Acredito também no poder das ações diárias e silenciosas. Como grupo, não há uma articulação conjunta, nem perspectivas de outros atos, mas constantes e diárias revoluções. Acho que o movimento mudou totalmente a forma como as pessoas que foram atingidas por aquela ocupação veem a cidade, agora conseguem enxergar a memória da cidade nas ruínas dos prédios. Os edifícios abandonados deixaram de ser velhas casas e tomaram outra importância”, finaliza.  
“Não podemos ficar de braços cruzados sabendo dos riscos”, afirma presidente do Crea-PI
Uma centena de imóveis corre o risco de desabar no Centro da cidade. É essa conclusão que chegou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI) após realização de um levantamento junto aos prédios e casarões do Centro da cidade. Para o presidente do Crea-PI, Paulo Roberto Ferreira, o risco é iminente. 
Paulo Roberto cobra uma legislação firme para vistoriar imóveis antigos. (Foto: Elias Fontinele/Jornal O Dia)
“Nossa função é alertar para que a Prefeitura, que é o órgão principal nessa questão, se sensibilize para que possa trabalhar e legislar em cima disso e obrigar os proprietários de imóveis a fazer a conservação. Nós não podemos ficar de braços cruzados sabendo do risco e não informar a sociedade e os órgãos pra que eles possam se precaver”, destaca. 
Como especialista da área, a visão de Paulo é clara e em tom de alerta, já que até mesmo os prédios que passam por intervenção para que possam receber novas funções, muitas vezes, têm sua estrutura transformada apenas de maneira superficial. “São casas antigas, de paredes largas, que vão trocando de inquilino e, então, as reformas vão acontecendo: você chega no local, reverte paredes e reverte forro e aparentemente está em um lugar perfeito. Mas as estruturas seguem comprometidas. Isso deve ser fiscalizado”, alerta.
Abandono 
O presidente do Crea-PI ainda destaca o abandono dos imóveis como outra grande preocupação dentro da temática. E sem legislação específica para a conservação, situações como a dos desabamentos continuam se repetindo sem demais consequências aos proprietários. 
“Todas as capitais têm legislação específica para a conservação e Teresina não tem. Já tentamos, passamos projeto de lei e foi vetado na gestão do prefeito Elmano Ferrer. Mas agora, a Prefeitura nos procurou e estamos iniciando esse processo, já peguei legislação de todas as grandes prefeituras e isso será um pontapé para que os gestores intervenham de forma mais consolidada”, explica.  
A intenção de Paulo Roberto é que se estabeleça uma legislação capaz de obrigar que os imóveis antigos, acima de 50 anos, sejam vistoriados de dois em dois anos e os mais novos de cinco em cinco anos. O espectro de tempo seria suficiente para evitar que mais imóveis desabem, ocasionando perca do patrimônio e risco à população.
Prefeitura afirma que realiza fiscalizações e autuações de imóveis abandonados na capital piauiense
A Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Centro-Norte (SDU/Centro-Norte), responsável pela fiscalização dos imóveis no Centro de Teresina, afirma que faz o trabalho com recorrência; no entanto, o grande entrave da resolutividade dos problemas de deterioração e desmoronamento dos imóveis históricos é a dificuldade de encontrar o proprietário. 
Para o gerente de Fiscalização da SDU/Centro-Norte, Ernesto Costa, a conservação da história arquitetônica da cidade passa pela conscientização dos proprietários de imóveis, já que a maioria destes prédios é propriedade de particulares. “Como os imóveis são antigos, muitas vezes, o proprietário morreu ou mora longe, ou fica incomunicável. Nós buscamos autuar os responsáveis quando encontramos esses imóveis vandalizados, com lixo acumulado, com risco, mas se não encontramos, fica difícil”, explica. 
Ao ser autuado, o proprietário tem de 10 a 30 dias para intervir com as modificações exigidas, caso contrário poderá ser multado. 
Apesar de fiscalizar, a SDU/Centro-Norte não pode fazer vistorias dentro dos imóveis. Essa função cabe a Fundação Monsenhor Chaves que, procurada para prestar esclarecimento sobre a situação da conservação do patrimônio histórico, não respondeu os questionamentos até o fechamento desta matéria.
Arquiteta destaca que debate sobre conservação não pode envolver extremos
Em uma sociedade incentivada a ser utilitária, onde tudo deve desempenhar uma função clara, desenvolvimentista, nem sempre a expressão ‘conservação do patrimônio cultural’ é entendida com bons olhos. Isto porque o senso comum, muitas vezes, pode associar a manutenção de espaços históricos como um atraso ao desenvolvimento. Mas para a arquiteta e urbanista, Claudiana Cruz dos Anjos, pensar em extremos não é a melhor forma de se avançar na discussão.
 “É como se a gente tivesse ou o congelamento ou a opção de dar uso, de transformar, mas aí existe um hiato entre um e outro. Esses extremos estão superados. É importante que o patrimônio tenha uma função. Essa transformação é necessária, no entanto, ela é um meio e é uma forma que eu posso alcançar a preservação, mas ela não é a finalidade útil. E é isso que precisa ser discutido, ser avançado, ser alcançado pela legislação, ser alcançado pelo poder público, pela sociedade; há um meio termo, um caminho longo, que eu não preciso congelar porque isso já foi superado, nem posso sacrificar todas as estruturas para dizer que estou preservando. Há um caminho no meio e precisamos discutir ele”, defende. 
Claudiana Cruz defende um caminho de consenso entre a preservação e o desenvolvimento. (Foto: Elias Fontinele/Jornal O Dia)
O argumento da especialista passa pela cobrança de uma legislação municipal mais eficiente e clara para que principalmente os proprietários de imóveis possam ser enquadrados ao cometerem intervenções indevidas nas estruturas que fazem parte da história arquitetônica da cidade. “A preservação que a legislação municipal estabelece é uma preservação parcial. Se eu posso preservar parcialmente, eu posso destruir parcialmente. Ela prevê duas possibilidades de preservação: uma através do tombamento, que são poucos, são seis bens somente. E através da legislação de uso e ocupação do solo, que é a legislação que administra o uso e a forma como ocupar, o adensamento, a forma como utilizar esse solo, e essa lei prevê que alguns imóveis devem manter a preservação da fachada e da volumetria, no máximo. Isso possibilita que se preservem partes e destrua todo o resto, inclusive vários pavimentos. Então, muito do que a gente vê de destruição, ela não é necessariamente legal, porque ela não tem autorização”, explica Claudiana. 
Patrimônio cultural 
A ideia de patrimônio cultural agrega desde prédios, ruas, praças e monumentos que dizem respeito às modificações e sobreposições da formação dinâmica urbana de uma comunidade, por isso, sua importância. Segundo a arquiteta, os projetos que existem acerca do tema na Capital seguem tímidos. 
“Existem projetos pontuais, ações pequenas e vemos que o que afeta e o que descaracteriza esse patrimônio é, principalmente, a iniciativa privada, que age contra o patrimônio e ela tem o respaldo, de certa forma, público por conta da legislação. A arquitetura de Teresina é muito rica, a gente tem que enxergar esse patrimônio, enxergar na presença e não na ausência”, finaliza. 

fonte portal o dia

Morre o poeta e cordelista Pedro Costa aos 54 anos

Morre o poeta e cordelista Pedro Costa aos 54 anos


O poeta cordelista Pedro Costa morreu neste sábado(11), às 5 horas da manhã. Ele completaria 55 anos no dia 5 de abril. O cordelista sofria já há alguns anos os efeitos do diabetes. Há duas semanas, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que o deixou com metade do corpo paralisada. Morreu na sede da Fundação Nordestina do Cordel (Funcor), fundada por ele.
O corpo do poeta Pedro Costa será velado na sede da Funcor, como era seu desejo. O velório começa ao meio-dia. A Funcor fica na Rua Jornalista Antônio Lima, 2776, ao lado do Escolão do Parque Itararé, na zona Sudeste de Teresina. O sepultamento será amanhã, às 10 horas, no cemitério do bairro Renascença.
Pedro Nonato Costa nasceu no município de Alto Longá e foi um dos mais ativos poetas de sua geração. Além de repentista, era ator e produtor cultural. Conquistou várias premiações nacionais, inclusive do Ministério da Cultura. Ele fundou também a revista “De Repente”, a única do gênero em circulação há 20 anos. 
O poeta foi membro do Conselho Estadual de Cultura. Era membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e de várias academias regionais de letras, entre elas a do Vale do Longá. Seus trabalhos foram divulgados em todo o Brasil através do Pedro Costa - O Dom Quixote do cordel.

fonte cidadeverde.com