Foto: O promotor de Justiça João Malato Neto durante sessão do Tribunal do Júri

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), representado pelo promotor de Justiça João Malato Neto, conseguiu novamente a condenação de Silvestre Olímpio de Sousa a uma pena de pena de 16 anos e quatro meses de reclusão em regime inicialmente fechado. O réu foi julgado pela segunda vez nesta quinta-feira, 20 de junho, em Teresina.

Silvestre Olímpio de Sousa já havia sido julgado e condenado no dia 24 de abril de 2019, por homicídio qualificado pelo motivo torpe e pela utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima (artigo 121, § 2°, I e IV, do Código Penal). Na época, a pena foi fixada em 14 anos de reclusão. A defesa recorreu, e por isso foi determinada a realização de novo julgamento. Nessa nova oportunidade, o Conselho de Sentença confirmou a condenação, e o magistrado-presidente fixou nova pena, maior que a anterior.

O crime aconteceu no dia 05 de setembro de 2010, por volta das 3 h, nas proximidades de uma residência situada na Vila Angélica, bairro Areias, zona sul da capital piauiense. De acordo com a denúncia proposta pelo MPPI, o acusado participou ativamente do assassinato da vítima Kerlison Soares de Souza, a qual foi atacada com três disparos de arma de fogo (revólver), desferidos à curta distância.

Consta nos autos que o réu, após uma breve discussão com a vítima, premeditadamente deslocou-se até a sua própria residência, armou-se com o revólver e retornou ao local do desentendimento. Ao avistar Kerlison Soares de Souza conversando despreocupadamente com amigos, em uma festa domiciliar, sacou a arma e efetuou os disparos, de surpresa.

“Esse crime, à época dos fatos, causou grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia do ocorrido”, frisou o promotor de Justiça João Malato Neto.