Mãe diz que acusado de golpear 5 estava sob o efeito de drogas
A mulher conta que o filho abandonou a igreja há três meses e depois disso começou a usar entorpecentes.
Maria Dalva Pereira da Cruz, mãe de Antonio Marcos Lima, acusado de perfurar cinco pessoas desde o último sábado (23), na Vila Irmã Dulce, afirmou que o crime só aconteceu porque seu filho estava sob o efeito de drogas. Ela afirma que o jovem de 21 anos havia sumido de casa no dia do primeiro esfaqueamento e só reapareceu na segunda (25), quando as demais pessoas foram feridas.
Geísa Chaves/Cidadeverde.com
"Meu filho era um menino bom. Ele nunca tinha se envolvido com drogas, mas depois que ele saiu da igreja, há uns três meses, ele começou a arrumar umas amizades estranhas. No sábado ele sumiu e devem ter dado todo tipo de droga para ele. Quando ele chegou na segunda feira estava muito calado. Eu tentei conversar mas ele não dizia nada. Então, o deixei em casa e fui para o centro da cidade. Quando voltei, a tragédia já tinha acontecido", contou a mãe.
Segundo Dalva, o menino de dois anos, a segunda vítima, era sobrinho de Antonio Marcos. A criança morava na casa de Dalva. O avô do menino deu banho e o colocou no sofá. Dona Dalva afirma que Marcos encontrou esse espeto fora de casa. O instrumento foi usado para golpear a criança, que foi socorrida em seguida por vizinhos.
Após o golpe contra a criança, dona Dalva conta que Marcos teria saído correndo pelas ruas do bairro e feito novas vítimas.
"Eu encontrei com ele ontem a noite, na Central de Flagrantes. Ele estava sem comer e sem beber, todo sujo. Perguntei porque ele tinha feito aquilo. Tinha acabado com a minha vida, a vida dele e do sobrinho dele. Ele disse que não se lembrava de nada. Eu espero que ele pague, mas não quero que nada de mau aconteça a ele e nem às crianças. Quero que alguém arrume um lugar numa clínica de recuperação porque meu filho não é ruim, só agiu assim porque estava sob efeito de drogas", clamou a mãe.
fonte cidadeverde.com