terça-feira, 22 de abril de 2014

Família de gerente morto realiza missa e pede conclusão de inquérito


Família de gerente morto realiza missa e pede conclusão de inquérito

Até hoje a Polícia Civil não havia concluído o inquérito sobre a morte.

Familiares e amigos de Ademyston Rodrigues Alves, gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves morto durante perseguição a um bando que assaltou a agência, realizarão duas missas no final deste mês para relembrar o primeiro ano de seu óbito. O fato aconteceu no dia 30 de abril de 2013 e até hoje a Polícia Civil não havia concluído o inquérito sobre as circunstâncias da morte da vítima. Entretanto, o responsável pela investigação, delegado Higgo Martins, que atualmente está na Delegacia de Homicídios, diz que está terminando o relatório e espera finalizar o processo antes que o crime e a morte do gerente completem um ano. 


Em Teresina, há um outdoor na avenida João XXIII, anunciando a missa para o dia 29 de abril na capela do Instituto Dom Barreto. No dia 30, será realizada a celebração na Igreja de Pimenteiras, cidade da família, às 19h. 


O irmão de Ademyston, Amystânio, conversou com o CidadeVerde.com e disse que todos os familiares estão apreensivos pela conclusão do inquérito. “Há a promessa de concluir ainda essa semana. A minha cunhada (Sandra, mulher de Ademyston) e o advogado estão em Teresina aguardando. Estamos todos apreensivos porque toda semana eles prometem e já vai fazer um ano. Não sabemos o porquê desta demora toda”, declarou. 

O advogado da família Roger Gurgel declarou que a demora é constrangedora. “Já entrou um novo governo, uma nova administração da polícia, e o inquérito nunca foi concluído. Nenhuma perícia mais é necessária. O material que foi para Brasília e para outros estados já voltaram; não existe mais expediente desta natureza. Só resta a conclusão mesmo”, informou. Segundo ele, a família não quer se manifestar antes da conclusão do caso, mas relembra que o ex-secretário de Segurança, Robert Rios, chegou a declarar que o tiro que matou o gerente havia saído da arma de um policial militar. “O próprio secretário de segurança à época, apontado que a polícia foi quem matou o Ademyston, precisamos é de um documento, de uma confirmação, que oficialize isso. A PM só irá tomar alguma providência com o inquérito”, diz. 

O portal CidadeVerde.com entrou em contato com o delegado Higgo Martins que assegurou que o inquérito será concluído o quanto antes. “Estou finalizando o relatório e devo concluir nas próximas horas. Estará tudo terminado antes de completar um ano”, limitou-se a dizer. Segundo Martins, o inquérito concluído será repassado para a Delegacia Geral que irá divulgar o resultado das investigações. 

fonte cidadeverde.com