Decisão Supremo Tribunal Federal julga procedente ação e Piauí segue com 10 deputados federais
Decisão
Supremo Tribunal Federal julga procedente ação e Piauí segue com 10 deputados federais
A mesa-diretora apresentou uma Adin (Ação Direta de
Inconstitucionalidade) ao Supremo contra a Lei que delega ao TSE fixar o
número de deputados por Estado.
O Supremo Tribunal Federal retomou nesta quarta-feira (18) o julgamento
das ações contra a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que
redefiniu o tamanho das bancadas estaduais na Câmara.
Por sete votos a três o STF julgou e decretou como inconstitucinal a resolução do TSE. Com isso o Piauí permanece com dez deputados federais e 30 estaduais.
Com a decisão do TSE, Pernambuco,
Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Alagoas
perderiam uma cadeira na Câmara e Paraíba e Piauí, perdiam duas vagas
cada.
Já os estados do Amazonas
e Santa Catarina ganhariam uma cadeira a mais, Ceará e Minas Gerais
também ganhariam mais duas vagas e o Pará ganharia mais quatro novos
deputados.
A Câmara suspendeu a decisão do TSE em novembro de 2013, mas o tribunal a ratificou em maio deste ano. A mesa-diretora
apresentou uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ao Supremo
contra a Lei que delega ao TSE fixar o número de deputados por Estado.
Decisão do STF
A sessão que decidiu o futuro das bancadas federais dos estados, começou
com a leitura do voto do relator Ministro Gilmar Mendes. Ele afirmou
que a resolução do TSE, de mudar o tamanho das bancadas é baseada no
último Censo do IBGE, do ano de 2010, e que tal documento tem Fé Pública
e é da maior respeitabilidade, e com isso votou para que fosse mantida a
decisão do TSE.
Logo em seguida foi à vez da Ministra Rosa Weber, ela argumentou que
deve valer a proporção atualmente vigente na Câmara, sem alterações. E
com isso deu seu voto para que seja mantido o atual número de vagas para
cada estado.
Seguiram Gilmar Mendes, para que a alteração nas bancadas fosse feita,
os ministros Luís Roberto Barroso, e Dias Toffoli. Além, de Rosa Weber,
votaram para que as bancadas atuais fossem mantidas, os ministros Teori
Zavascki, Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Celso de
Mello, e Ricardo Lewandowsky, com isso a votação terminou 7x3, sendo
assim, o STF declara inconstitucional resolução do TSE que alterou o
tamanho das bancadas na Câmara Federal.