Entrevista
Deputada Margarete Coelho comenta decisão do STF
Em abril do ano passado, o TSE mudou o tamanho das bancadas dos estados com base em dados da população do Censo de 2010 .
Estados como o Amazonas e Pará lutam par aumentar o número de suas bancadas e usam como critério o número da população. Já outros estados, como o Piauí, afirmam que o cálculo não deve ser feito com base na população e sim no número de eleitores, que são os que escolhem os deputados.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Margarete Coelho
Para Margarete Coelho, o resultado é positivo, mas ainda haverá um novo julgamento onde defenderá que o método de contagem deve ser o número de eleitores e não o da população.Alteração das bancadas
Em abril do ano passado, o TSE mudou o tamanho das bancadas dos estados com base em dados da população do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2013, o Congresso aprovou projeto de decreto legislativo que anulava a decisão anterior do tribunal.
Porém, no fim de maio último, os ministros do TSE decidiram, por unanimidade, ratificar a resolução de 2013. Para o tribunal, os parlamentares não poderiam ter revogado a decisão da Corte eleitoral por meio de decreto legislativo.
Cinco ADIs foram protocoladas pelas assembleias de Piauí, Paraíba e Pernambuco e pelos governos de Espírito Santo e Paraíba, que reclamavam do fato de terem perdido parlamentares e reivindicavam a anulação da resolução do TSE.
A Câmara também entrou com ADI com a mesma finalidade, e o Senado com uma ADC para pedir a validade do decreto legislativo que revogou a mudança.