“Ele (Zé Filho) não foi eleito para ser governador, foi para ser vice”
Em entrevista, W. Dias faz duras críticas à atual gestão do Estado, principal mente na área da segurança.
Foto: Jailson Soares/O Dia
Por que o senhor quer ser governador do Piauí pela terceira vez? O senhor é a favor da alternância de poder?
"Eu defendo a alternância. Tanto que ao concluir o meu segundo mandato teve um sucessor, inclusive de outro partido apoiado por mim. Na verdade, desde o ano passado nós caminhamos para uma conjuntura que de um lado meu nome sempre era o que mais apresentava chances dentro do time e do projeto que defendemos.
Depois, foi criando um ambiente em que praticamente teve, da parte das lideranças e cada lugar onde eu andava, do próprio povo, depois as próprias pesquisas, me colocaram o desafio de aceitar esta candidatura. O que me move também é uma paixão que eu tenho e também uma crença na real possibilidade de termos, em um curto espaço de tempo, considerando o que aconteceu em outras regiões do Brasil e do mundo, para o desenvolvimento do Piauí.
Eu acredito que é possível o Piauí ser, no mais moderno conceito, um lugar desenvolvido. Um lugar que tenha mais de 12 anos de escolaridade para a geração que encontrei em 2003, quando fui eleito governador e o presidente Lula foi eleito presidente.
Aquela geração que tinha dois, três, quatro anos, com certeza, pelo menos próximo de 99%, alcançará aos 25 anos de idade com mais de 12 anos de escolaridade. Boa parte na universidade ou terminando. Ao mesmo tempo garantir uma expectativa de vida acima de 75 anos. A minha geração era 56. Durante o meu mandato pude comemorar alcançarmos os 70 anos de expectativa média de vi no Estado do Piauí."