Sem repasse, funcionários da Potycabana já cumprem aviso prévio.
Direção do parque diz que até fevereiro, a Potycabana pode fechar as portas.
Sem repasse há quatro meses, os funcionários da Potycabana já estão cumprindo aviso prévio e serão demitidos no começo de fevereiro quando o parque pode deixar de funcionar. A informação é do diretor da Potycabana, Francisco Mota. Ele informa ainda que a única reserva que o parque possui é suficiente apenas para pagar as dívidas trabalhistas de seus funcionários.
“O último mês pago foi agosto e o repasse mesmo só ocorreu em dezembro”, afirma Francisco Mota. O diretor não sabe precisar o valor dos repasses, mas diz que o montante fica entre R$ 180 mil e R$ 200 mil. Essa quantia é repassa pela Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) á Associação de Promoção da Juventude (PROJUV) que é ligada diretamente à administração da Potycabana.
Foto: Elias Fontenele/O Dia
Sem receber os repasses da Secretaria de Educação, a Potycabana pode demitir seus funcionários e fechar as portas
Por conta do atraso nos repasses, a direção da parque diz que já deixou de investir em vários eventos culturais e esportivos e está sem dinheiro em caixa para fazer serviços simples de manutenção das instalações como pintar as quadras e cuidar da grama do campo de futebol society. Este último espaço passou dois meses fechados e, depois de reaberto, funciona apenas uma vez por semana. Francisco Mota diz ainda que falta material esportivo, de pintura e sinalização no parque.
“Nós corremos o risco inclusive de ficar com débito de água e luz. Está sendo feito um relatório para repassar para a Secretaria de Educação. O limite máximo para que todas as dívidas sejam quitadas é fevereiro. Depois disso, fica impossível a manutenção da Potycabana”, declara Mota.