Wellington controla seis votos na escolha de conselheiro do TCE
A escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Piauí será um jogo em que sete titulares estarão ausentes e isso vai dar força a Wellington Dias neste processo.
A razão é simples: existem sete deputados estaduais que estão na Assembleia porque os titulares se afastaram para assumir secretarias de estado e uma secretaria municipal em Teresina ou suplentes também se afastaram com o mesmo propósito.
A precarização do mandato faz do suplente em exercício um refém dessa condição. Ele toca segundo a música, ou melhor, vota segundo a regência de quem tem a caneta que nomeou o secretário que abriu vaga na Assembleia Legislativa.
Os suplentes que assumiram porque Wellington Dias chamou deputados e outros suplentes para assumir secretarias de Estado são Aluisio Martins (PT), Antonio Félix (PSD), Belê Medeiros (PSB), Cícero Magalhães (PT), Francis Lopes (PRP), Joel Rodrigues (PTB) e Ziza Carvalho (PROS).
Ziza deve ser afastar após o feriado da Páscoa, assumindo a Secretaria de Meio Ambiente e abrindo lugar para João de Deus Sousa, do PT.
Nesta conta, então, a disputa por votos na escolha do novo conselheiro do TCE tem que ser feita considerando o fato de seis suplentes dependerem da caneta de Wellington Dias para exercerem seus mandatos.
Outro suplente, Antônio Félix, lá está porque Firmino Filho convocou Luciano Nunes para seu secretariado na Prefeitura de Teresina.
Feitas as contas, na ponta do lápis, de 30 votos possíveis, somente 22 estão em disputa. Sim, porque se for mesmo candidato, o prefeito de Picos, Kleber Eulálio (PMDB), terá obviamente ao voto do filho, Severo Eulálio, deputado estadual estreante na Alepi.
