segunda-feira, 27 de julho de 2015

Mercado do Peixe do Poti Velho deve ficar pronto em 100 dias


Mercado do Peixe do Poti Velho deve ficar pronto em 100 dias

Será reestruturado de um prédio público em desuso, localizado na rua Cedro, cuja obra deve custar R$ 256.527,25

A venda de pescados na Alameda João Isidoro França, no bairro Poti Velho, já é tradicional. Pensando em melhorar as condições de trabalho dos produtores que comercializam peixes naquela região, a Prefeitura de Teresina está providenciando um espaço para abrigar esses feirantes. O local onde será desenvolvida a referida atividade comercial é um imóvel público que está em desuso, situado na rua Cedro, bem próximo da área em que os comerciantes atuam diariamente. A previsão para entrega da reforma predial é de 100 dias, contados após a assinatura da ordem de serviço, que está estipulada para ocorre no mês de agosto. 
(Foto: Ascom)
A construtora Executar LTDA será a responsável pela execução da obra, que deve custar R$ 256.527,25. No total, serão construídos 20 boxes para alocar devidamente esses trabalhadores, que possuirão a estrutura necessária para comercializar os produtos com mais conforto, segurança e higiene. 
Toda a conjuntura em que esses produtores atualmente vêm desenvolvendo seus trabalhos tem sido pauta de discussão entre a Prefeitura de Teresina e o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI). Na manhã desta segunda-feira (27), ocorreu mais uma audiência para abordar esse assunto. Na ocasião, o Superintendente de Desenvolvimento Urbano Centro/Norte, João Pádua, apresentou e entregou ao promotor Sávio Eduardo Nunes de Carvalho uma cópia do projeto arquitetônico e contrato de reestruturação do prédio. Documentos estes solicitados na audiência anterior.
Ficou estabelecido, através de um termo de audiência, que a Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (GEVISA), vinculada a Fundação Municipal de Saúde, deve acompanhar e fiscalizar a reforma do local, dando conhecimento ao MP-PI acerca de qualquer descumprimento à legislação sanitária, elaborando um relatório conclusivo, que será entregue ao Ministério no prazo de dez dias após a finalização do espaço. 
Em todo esse processo que envolve a mudança do local de atuação desses comerciantes, compete à GEVISA ainda continuar dando as devidas orientações sobre a necessidade de adequações às normas sanitárias, que se dará por meio da realização de treinamentos, a serem feitos dentro do prazo de entrega da obra.  Já a SDU Centro/Norte deve se comprometer com a limpeza diária do local onde é feita a venda dos pescados.
A Secretaria Municipal de Economia Solidária (SEMEST), dentro de suas atribuições, fica com a responsabilidade de organizar socialmente esses pequenos empreendedores, além de concessão de microcrédito para aquisição de máquinas e equipamento necessários para o manejo dos produtos comercializados. "De acordo com um relatório feito pela Vigilância Sanitária, apresentando na semana passada ao Ministério Público, há a necessidade de troca de mesas e materiais cortantes. Para auxiliar os produtores nesse quesito, nós iremos oferecer a possibilidade de microcrédito. É preciso que eles se adequem às normas para que continuem a vender os pescados", destacou o gestor do órgão, Olavo Braz. 
Na última reunião realizada, na quarta-feira (22), entre os produtores de pescados do Poti Velho, o Sindicato que representa esses comerciantes e a Prefeitura de Teresina, os feirantes começaram a ser orientados sobre a importância de seguir as condutas sanitárias. Eles se mostram compreensivos sobre a imprescindibilidade dessas readequações.

fonte portal o olho