Luciano Leitoa: o principal prejudicado com o arranca-rabo do quase fim da Timon City
Prefeito de Timon gravou vídeo. Parte da população timonense não engoliu. Querem mais ações e a volta da Timon City, empresa que revolucionou os coletivos
Por: Orlando Berti*
O prefeito de Timon, Luciano Ferreira de Sousa, 35 anos, mais conhecido por Luciano Leitoa (PSB), pode ser o principal prejudicado no arranca-rabo do quase fim da empresa de transporte coletivo Timon City. A firma revolucionou a interligação coletiva entre os teresinenses e os timonenses. Mas está proibida de circular.
Longe de procurar algozes, mas a população, principalmente da cidade governada por Luciano Leitoa, quer respostas mais breves e verdadeiras sobre o problema. A quem interessa não deixar a Timon City circular? Por que tanta burocracia? Por que a empresa que continua circulando, a Dois Irmãos, não melhorou um centímetro o serviço? O povo está de saco cheio e pode dar respostas nas urnas. Faltam oito meses e meio para o pleito eleitoral municipal.
A população timonense é de quase 150.000 habitantes. Ela é a terceira maior cidade do Maranhão. E nada de ter ônibus com ar-condicionado, wi-fi, funcionários educados e uma tarifa de R$ 2,00.
O prefeito de Timon é um jovem educado, gentil, tido como “do povo”. Foi eleito com o discurso de mudança, de levar a cidade, que faz parte da zona Oeste da Grande Teresina, a ser uma das mais desenvolvidas no Meio Norte do Brasil. É bem intencionado. Não sei se bem assessorado. Tenho minhas dúvidas, principalmente depois do episódio da Timon City.
Mas para uma boa parte da população de Timon o tiro saiu pela culatra. Os comentários do vídeo são um verdadeiro fuzilamento ao administrador municipal.
Dando uma sugestão ao jovem prefeito, que conheço desde a adolescência e sempre foi muito gentil comigo, se eu fosse ele: amanhã cedo iria para Brasília. As passagens custam menos de R$ 2.100,00 (compradas em cima da hora). Gastaria mais R$ 100 de táxi para ir até à sede da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – tida como vilã do quase fim da Timon City. Para ajudar o prefeito e seus assessores o endereço é: SCES Trecho 3 Pólo 8, s/n - Asa Sul, Brasília. Gastaria menos de R$ 200 em alimentação. E se fosse levar um assessor a conta não ultrapassaria R$ 10.000,00. Um valor super-baixo comparado ao prejuízo eleitoral que o prefeito, candidatíssimo à reeleição, está passando de críticas.
E o conselho é de quem quer o fim do quiproquó. Mas, como dizem, se conselho fosse bom não seria dado, seria vendido. Vendo, mas não por dinheiro, vendo porque quero, assim como o prefeito, a melhoria de Timon e a melhoria de Teresina. Esses são os meus valores. E não diga que não avisamos!