quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Civil ainda não iniciou inquérito de crime contra professor


Civil ainda não iniciou inquérito de crime contra professor

Delegacia de Altos está sem delegado titular; professor foi achado com rosto desfigurado

Ainda não teve início o inquérito para apurar o crime contra o professor e coreógrafo Carlos Machado, encontrado desacordado e com o rosto desfigurado na noite do sábado (06/02), em uma rua no centro da cidade de Altos.
Segundo apurou o portal, a cidade está atualmente sem delegado titular. Francisco Rodrigues, titular da Delegacia do Silêncio, é quem comparece esporadicamente ao 14º Distrito Policial em Altos, para dar andamento aos procedimentos, até que um novo delegado seja nomeado para a cidade. No dias de carnaval, o delegado Paulo Pires ficou responsável pela delegacia.
"Estamos esperando um delegado. Disseram até que viria uma delegada especialista para apurar o caso do professor, mas até agora nada", disse um plantonista da delegacia, ao portal.
O professor, que é altoense, atualmente leciona no Maranhão e reside na cidade de Coroatá-MA. Ele foi passar o carnaval na cidade de Altos, tendo inclusive participado do corso. Após a chegada dos carros no calçadão onde ocorria a folia, amigos sentiram sua falta e compartilharam mensagens nos grupos do WhatsApp procurando por alguém que tivesse o tivesse visto.
Por volta das 23h do sábado, o professor foi encontrado em um terreno por trás do colégio Pio XII, uma rua estreita e de pouco movimento. Ele estava desacordado e com o rosto desfigurado. De lá foi levado por uma equipe do Samu, em uma ambulância de suporte avançado para o Hospital de Urgência de Teresina, onde ficou aguardando uma vaga na UTI, conseguida após mandado de segurança impetrado junto ao Tribunal de Justiça e cumprido no final da tarde da última terça-feira (09).
Informações repassadas pela assessoria do HUT nesta manhã dão conta de que o professor está no posto 4 da UTI do hospital. Ele sofreu um AVC hemorrágico e permanece em estado considerado grave.
Crédito: Carlos Eugênio/180grausCrédito: Carlos Eugênio/180graus
Nas redes sociais o crime obteve muita repercussão e já é tratado como caso de homofobia, embora a polícia não tenha se manifestado ainda, até porquê ninguém foi preso ou ouvido e o inquérito sequer foi iniciado. Até o momento o que se sabe é que delegado especial será nomeado para presidir o inquérito, de acordo com informações obtidas na delegacia da cidade.

fonte 180graus.com