quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Morte de primeira-dama faz um ano e juiz autoriza quebra de sigilo telefônico


Morte de primeira-dama faz um ano e juiz autoriza quebra de sigilo telefônico

Após um ano, familiares ainda tentam conviver com a ausência da primeira-dama de Lagoa do Sítio, Gercineide Monteiro, assassinada com um tiro na cabeça dentro da própria casa, no dia 10 de fevereiro de 2015. Na manhã desta quinta-feira (11), o padre Antônio Carlos celebra missa às 9h, na Igreja Matriz de Santo Antônio, no próprio município.  
"A missa será celebrada amanhã, no dia em que minha irmã foi sepultada. Não é fácil suportar a perda. A gente acredita em Deus e nossa fé faz com que com os dias, nossa dor se transforme em saudades, em lembranças que fazem com que não esqueçamos dela, mas aprendamos a superar. Os filhos dela têm 8 e 12 anos e estão conseguindo seguir a vida, mesmo sem entender que foi uma perda definitiva", desabafa Nilton Filho, irmão da primeira-dama. 
Os suspeitos do homicídio são a empregada Noêmia Maria da Silva e o ex-prefeito e marido de Gercineide Monteiro, José de Arimatéias Rabelo, o Zé Simão. As investigações da Polícia Civil apontam que ele teria assassinado a esposa com a ajuda da doméstica com a qual, supostamente, manteve  relação extraconjugal. 
"A polícia diz que as provas indicam que eles são os culpados, mas os dois negam tudo. Pra gente também ainda é muito confuso. A Justiça falha, mas na maioria das vezes funciona. O que interessa é que minha irmã não volta mais e entregamos tudo nas mãos da Justiça", disse o irmão.

fonte cidadeverde.com