Presidente interino do PMDB
João Henrique não quer se envolver na expulsão de Marcelo Castro
"Eu sou o vice do Marcelo e não iria fazer isso com ele, além do mais, a gente tem uma relação muito próxima, é uma pessoa da minha convivência", explicou.
O presidente interino do PMDB do Piauí, João Henrique Sousa, afirmou que não vai assinar requerimento que pode levar à expulsão do partido do ministro da Saúde, Marcelo Castro. Ele disse ao portal, nesta terça-feira (12), que mantém uma relação muito próxima com Castro e que não seria correto adotar tal posicionamento.
“Estou surpreso dessa informação já ter se espalhado. Mas, eu fui sondado se assinaria um requerimento de expulsão do ministro e eu disse que não, que não assinaria nada. Eu sou o vice do Marcelo e não iria fazer isso com ele, além do mais, a gente tem uma relação muito próxima, é uma pessoa da minha convivência”, explicou.
A expulsão será aplicada aos peemedebistas que decidiram permanecer nos ministérios que ocupam mesmo depois do rompimento político do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Sobre o assunto, Marcelo Castro tem dado demonstrações claras de que não pretende deixar o ministério, mesmo contra as orientações da executiva nacional.
Em curso
Ainda nesta terça-feira, o presidente nacional da sigla, Romero Jucá, deve se pronunciar sobre as expulsões e o procedimento que será adotado com os peemedebistas desobedientes.
Três processos de expulsão já estão em curso: Kátia Abreu (Agricultura), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).
O impeachment e o áudio de Temer
João Henrique está em Brasília acompanhando os entendimentos que envolvem o impeachment da presidente. Ele analisou como possível o abertura do processo. “Já participei de duas reuniões hoje o estou analisando as coisas aqui em Brasília e tenho sentido que os entendimentos são de que já teriam os 342 votos necessários para o impedimento”, analisou.
“Não vai ter influência alguma esse áudio. Tudo que o Michel Temer disse não foi nada diferente do que ele já falou na mídia em outras ocasiões. Pode ter sido em um momento inoportuno, mas, ele não falou nada de novidade”, concluiu.
“Estou surpreso dessa informação já ter se espalhado. Mas, eu fui sondado se assinaria um requerimento de expulsão do ministro e eu disse que não, que não assinaria nada. Eu sou o vice do Marcelo e não iria fazer isso com ele, além do mais, a gente tem uma relação muito próxima, é uma pessoa da minha convivência”, explicou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Presidente interino do PMDB, João Henrique Sousa
João Henrique ainda esclareceu que os processos de expulsão que estão em andamento não partiram da executiva nacional. “Sei de pelos menos três, mas nenhum deles veio do diretório e sim, de algum filiado ou dos diretórios que provocaram”, informou. A expulsão será aplicada aos peemedebistas que decidiram permanecer nos ministérios que ocupam mesmo depois do rompimento político do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Sobre o assunto, Marcelo Castro tem dado demonstrações claras de que não pretende deixar o ministério, mesmo contra as orientações da executiva nacional.
Imagem: DivulgaçãoMarcelo Castro
Em curso
Ainda nesta terça-feira, o presidente nacional da sigla, Romero Jucá, deve se pronunciar sobre as expulsões e o procedimento que será adotado com os peemedebistas desobedientes.
Três processos de expulsão já estão em curso: Kátia Abreu (Agricultura), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).
O impeachment e o áudio de Temer
João Henrique está em Brasília acompanhando os entendimentos que envolvem o impeachment da presidente. Ele analisou como possível o abertura do processo. “Já participei de duas reuniões hoje o estou analisando as coisas aqui em Brasília e tenho sentido que os entendimentos são de que já teriam os 342 votos necessários para o impedimento”, analisou.
Imagem: Tribuna HojeVice-presidente do Brasil, Michel Temer
A respeito do áudio do vice-presidente Michel Temer onde ele dá como certa a saída da presidente, inclusive, com um discurso de quem já estaria no comando do Brasil, João Henrique acredita que não terá influência da decisão de domingo. “Não vai ter influência alguma esse áudio. Tudo que o Michel Temer disse não foi nada diferente do que ele já falou na mídia em outras ocasiões. Pode ter sido em um momento inoportuno, mas, ele não falou nada de novidade”, concluiu.