Crime virtual
Estudante Fabrízio Cunha é preso por incitar ódio e racismo na internet
Havia um mandado de prisão desde fevereiro deste ano para Fabrizio Francisco Moreira Cunha.
O estudante de História da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e ex-professor, Fabrizio Francisco Moreira Cunha, acusado de incitar o ódio e o racismo nas redes sociais foi preso, na manhã desta sexta-feira (10), pelo delegado João Paulo de Lima, na própria residência, no bairro Planalto Ininga, zona Leste da Capital.
O delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, explicou que “os crimes foram praticados em um meio virtual, quando ele estava no exterior (Holanda). Naquela época, houve a solicitação da prisão”, afirmou. Fabrizio usava o nome Faber Van Bueren no perfil do Facebook.
No Piauí, as vítimas que sofrerem crimes praticados na internet devem procurar a Decart, onde funciona atualmente no 6º Distrito Policial com uma delegada, investigadores e escrivães, para que possam registrar boletim de ocorrência. A partir daí, será instalado um procedimento investigativo para identificar os responsáveis.
Imagem: Facebook/Fabrízio CunhaFabrizio Francisco Moreira Cunha
Em fevereiro deste ano, o delegado titular da Delegacia de Repressão às Condutas Discriminatórias, Emir Maia, pediu a prisão preventiva do estudante por crime de intolerância, após mais de 120 denúncias contra ele na Delegacia de Direitos Humanos. O delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, explicou que “os crimes foram praticados em um meio virtual, quando ele estava no exterior (Holanda). Naquela época, houve a solicitação da prisão”, afirmou. Fabrizio usava o nome Faber Van Bueren no perfil do Facebook.
Imagem: Lucas Dias/GP1Delegado Geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista
“A Constituição prevê uma pena em relação a esses crimes, que atualmente tem uma evolução em relação a Legislação. Temos comissões na Câmara Federal tratando disso e futuramente teremos alterações de forma a endurecer as punições desses crimes, como de intolerância, difamação e calúnia, além das fraudes bancárias realizadas por meio da internet”, complementou Riedel. No Piauí, as vítimas que sofrerem crimes praticados na internet devem procurar a Decart, onde funciona atualmente no 6º Distrito Policial com uma delegada, investigadores e escrivães, para que possam registrar boletim de ocorrência. A partir daí, será instalado um procedimento investigativo para identificar os responsáveis.
Imagem: Divulgação/ Polícia CivilDiscursos de ódio proferidos pelo estudante
Imagem: Divulgação/ Polícia CivilDiscursos de ódio proferidos pelo estudante