'Falsa médica' tentou atuar em SP antes de ser presa no PI
Dois dias antes de ser presa pela PF em THE, a mulher tentou o mesmo em cidade de SP
A jovem Jarlene Raquel Araújo Toledo Carvalho, de 21 anos, presa em outubro pela Polícia Federal em Teresina ao tentar conseguir um registro do Conselho Regional de Medicina do Piauí, tentou se passar por médica oncologista em Franca (SP). A informação foi confirmada pelo o delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) no município, Ulisses Minicucci, ao site G1-SP.
Ela é investigada pela Polícia Civil paulista por falsidade ideológica, e levantou suspeitas pela apresentação de documentos falsos e pela incompatibilidade entre sua idade e o nível de formação informado: com graduação completa e residência médica concluída. O G1 explica que, mesmo iniciando os estudos aos 17 anos, somente poderia ter concluído a graduação aos 22 anos.
Ao site, o delegado do conselho informou ainda que a suspeita tentou uma vaga no Hospital Regional, mas não chegou a prestar atendimentos em nenhuma unidade. A tentativa de solicitar o registro em Franca ocorreu dois dias antes de ser presa em Teresina. "Era uma documentação muito mal feita", disse, ao explicar que a documentação não convenceu para retirada do registro.
Levantada a suspeita, o Cremesp comunicou o conselho em São Paulo, que repassou as informações ao Conselho Federal de Medicina (CFM), responsável por alertar todas as unidades regionais do país, explica o delegado.
- Foto: Divulgação/CRM-PI
Prisão no Piauí
No dia em que Jarlene Raquel foi presa em Teresina, o CRM-PI afirmou através de nota que a suspeita afirmou ter graduação no Centro Universitário São Camilo, com sede em São Paulo-SP. Contudo, ao checar a veracidade das informações prestadas por Jarlene, os funcionários descobriram que a suspeita nunca havia sido matriculada e nem mesmo concluído o curso de Medicina.
No dia em que Jarlene Raquel foi presa em Teresina, o CRM-PI afirmou através de nota que a suspeita afirmou ter graduação no Centro Universitário São Camilo, com sede em São Paulo-SP. Contudo, ao checar a veracidade das informações prestadas por Jarlene, os funcionários descobriram que a suspeita nunca havia sido matriculada e nem mesmo concluído o curso de Medicina.
Dizia a nota que "os documentos apresentados por Jarlene no CRM-PI não estão de acordo com os padrões da instituição, o caso foi informado para a PF. Segundo Jarlene, que consta em seus documentos ter nascido em 1995, informou aos agentes que tinha 23 anos, quando pelo seu RG deveria ter 21 anos".