Divulgada a lista tríplice do Ministério Público do Piauí; confira o resultado
Cleandro Moura, Paulo Rubens e Hugo Cardoso foram os mais votados
O Ministério Público do Estado do Piauí elegeu nesta segunda-feira (12/06) a lista tríplice para escolha do novo procurador geral de Justiça, que deverá ficar no cargo no biênio de 2017 – 2019. Cleandro Moura, Paulo Rubens e Hugo Cardoso foram os mais votados.
Cleandro Moura obteve 106 votos; Paulo Rubens 91 votos e Hugo Cardoso 82 votos. Os demais candidatos obtiveram votação inferior: Eny Marcos, 48 votos; Elói Pereira, 46 votos; Zélia Saraiva, 42 votos; Antônio Moura, 29 votos, e Hosaías Matos, 14 votos.
A lista tríplice será encaminhada ao governador do Estado, Wellington Dias, que escolherá um dos três mais votados para comandar o Ministério Público do Piauí.
Acontece nesta segunda-feira (12) a eleição dos candidatos que integrarão a lista tríplice para a escolha do novo Procurador-Geral de Justiça do Piauí. Cerca de 170 promotores e procuradores de todo o Estado se deslocarão à capital, Teresina, para votar na sede do Ministério Público Estadual. A votação acontece depois da polêmica que envolveu as eleições para o cargo de procurador-geral do estado. Oito nomes estão inscritos para disputar o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado (MPE).
A eleição
Em abril deste ano, o deputado estadual Doutor Pessoa protocolou o pedido de mandado de segurança contra a proposta de Emenda Constitucional para a alteração das regras para a candidatura ao cargo de Procurador Geral de Justiça do Piauí.
A proposta chegou a ser aprovada e Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) tentou barrar a PEC 02/2016.
Em maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, suspendeu a decisão da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) sobre a exclusão de promotores de Justiça no processo de escolha de Procurador Geral.
O novo procurador geral do Piauí será o responsável por administrar o orçamento anual de aproximadamente 200 milhões de reais e promover incrementos de pessoal e físico, sem contar com aumento dos recursos, dada a crise financeira do país.
