Família de PM reencontra namorada pivô de crime e diz que vive 'filme de terror'
Maria Ocionira é apontada como coautora intelectual da morte. Foto: Izabella Pimentel/Cidadeverde.com
Reencontrando pela primeira vez após o crime a acusada de ser o pivô do assassinato do cabo Claudemir, os familiares da vítima dizem que vivem “um filme de terror".
Maria Ocionira Barbosa namorou com Claudemir e era íntima dos familiares do cabo. Ela e mais 7 réus estão sendo julgados até a próxima quarta-feira (4) no Tribunal de Justiça.
A irmã de Claudemir, que prefere não se identificar, disse ao Cidadeverde.com que rever os réus lhe provoca um sentimento de tristeza.
“Não sei explicar. Parece que a gente está vivendo um filme de terror. É irreal saber que aquelas pessoas se juntaram para matar meu irmão", disse a irmã da vítima.
Sobre reencontrar Ocionira, a irmã do cabo admite que ainda não consegue acreditar que uma pessoa tão íntima da família tenha feito parte do assassinato do seu irmão.
"Dia desses eu estava organizando fotos da família e a vi em fotografias de natal, do meu aniversario, da minha formatura. A gente fica sem entender. É como se todos nós fossemos traídos", lamenta a irmã da vítima. Os familiares esperam que todos os réus, independente da participação de tiveram no crime, sejam punidos e continuem presos.
Antes de ser presa, Maria Ocionira, 45 anos, trabalhava como diretora do Hospital Areolino de Abreu. Ela é apontada como coautora intelectual do assassinato do PM.
As investigações da Polícia Civil apontaram que a Ocionira mantinha relacionamento amoroso simultâneo com a vítima, o cabo do Bope Claudemir de Paula Sousa, e com o suspeito de ser mandante do crime, o funcionário da Infraero, Leonardo Ferreira Lima.