Policiais e bombeiros militares fazem protesto por melhores salários
O protesto teve início por volta das 8h em frente à Assembleia Legislativa do Piauí e deve encerrar em frente ao Palácio de Karnak, no Centro de Teresina.
Policiais e bombeiros militares estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (07) para reivindicar reposição salarial e melhores condições de trabalho na corporação. O protesto teve início por volta das 8h em frente à Assembleia Legislativa do Piauí e encerou em frente ao Palácio de Karnak, no Centro de Teresina.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM do Piauí, Márcio Vieira, explicou que o ato tem como objetivo pressionar o Governo do Estado para que a reposição salarial seja cumprida e para que as famílias de militares mortos possam ter acesso à pensão por morte em um valor "digno".
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM do Piauí, Márcio Vieira. (Foto: Arquivo O Dia)
"Nós somos a ponta da espada no combate ao crime, somos o primeiro a chegar. A esposa vê o marido todo dia sair, mas não tem a certeza do retorno. Nós fizemos um juramento para defender a sociedade mesmo com o sacrifício da nossa vida, e eu dou minha vida, mas eu quero ter a certeza de que minha família, se eu chegar a morrer, vai ficar com um salário digno", destaca.
Policiais e bombeiros durante o protesto. Foto: Assis Fernandes.
Para o presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Estado do Piauí (ABMEPI), Flaubert Rocha, toda a hierarquia dos policiais militares está afetada, porque o escalonamento vertical da categoria está fragilizado. A categoria também exige segurança, uma vez que, desde 2015, já foram 57 militares mortos em serviço no Piauí.
"A gente hoje está dando um grito por questões de segurança para os profissionais de segurança pública, porque já passaram de 57 mortos desde 2015 por causa violência O efetivo ainda é muito pequeno, hoje a lei já está defasada, precisamos de concurso rapidamente, no mínimo 400 soldados para a nossa corporação e mais de 1 mil para a PM", completa.