Projeto de lei institui que os militares da PM e dos Bombeiros apresentem comprovante de vacinação atualizado como condição para ingressar na ativa.
Diante da disseminação da pandemia entre membros das forças de segurança e do policiamento ostensivo do Estado, tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê o estabelecimento de um calendário de vacinação e padronização das normas de imunização para policiais militares e bombeiros militares do Piauí.
De autoria do deputado Gessivaldo Isaías, o texto institui que o calendário de vacinação se torne obrigatório e que seja adotado tanto para os militares da ativa, quanto para aqueles da reserva quando forem convocados. O militar terá ainda o prazo de seis meses após sua incorporação para ter seu comprovante de vacinação atualizado.
Além de garantir a obrigatoriedade da vacinação, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Piauí deverão realizar com periodicidade o censo vacinal entre os membros de suas respectivas corporações. A comprovação de vacinação em dia será ainda necessária para atestar a aptidão do policial ou bombeiro ao serviço ativo.
O comprovante de vacinação deverá ser emitido pelas Diretorias de Saúde de cada corporação.
PM já afastou ao menos 15 militares por conta da covid-19
De acordo com a própria Polícia Militar do Piauí, a corporação já afastou pelo menos 15 policiais de suas funções após eles testarem positivo para covid-19 na capital e no interior do Estado. No mês de abril, a PM já havia informado ter afastado 60 homens do seu efetivo que apresentaram sintomas de síndromes gripais ou suspeita de coronavirus.
É importante ressaltar que os policiais militares têm estado na linha de frente de combate à pandemia, atuando nas rondas ostensivas que fiscalizam o cumprimento dos decretos estaduais e municipais de quarentena e dando apoio operacional junto aos representantes da FMS e da Sesapi nas barreiras sanitárias nas principais entradas de Teresina.
