Camila Abreu foi executada pelo o namorado, ex-capitão da PM em 2017, o mesmo escondeu a vítima por seis dias.
O pai da jovem estudante de direito Camilla Abreu cedeu entrevista ao Lupa1 na manhã desta quarta-feira (11) e lamentou a decisão judicial que permite.
Jean, pai da Camila, foi questionado sobre qual a reação da família em razão dessa decisão que pode favorecer Alisson a voltar para Polícia Militar.
“Ah tristeza né? Lamentável como é que a pessoa que é um réu confesso de um assassinato, um bandido né? Esta preso e quer voltar pros quadro da Polícia Militar pra que as pessoas de bens da sociedade, o povo do nosso estado, pague seu salário. Isso eu acredito que a população, a sociedade não aceita”, esclarece.
Jean afirma que chorou ao saber da decisão, pois lembrou da filha, que pensava que Camila estava em boas mãos, mais estava nas mãos de um bandido.
“É porque eu voltei atrás do caso e lembrei do caso da minha filha, vendo ele fardado, né? Armado eu pensando que ele estava dando com segurança e proteção pra ela e foi totalmente ao contrário, é um bandido, né”
Renuncia
O ex-capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento foi julgado como réu confesso, ocorreu todo o transmite legal, e foi condenado a 17 anos de prisão sendo expulso na PM. Alisson alegou que sua expulsão possuía vício formal pelo fato de a decisão ter sido tomada sem a presença de seu advogado de defesa.
Allisson entrou com uma ação declaratória para se integrar novamente aos quadros da PM. Mesmo após ter tido a ação negada pelo juiz Raimundo José de Macau Furtado e posteriormente julgado improcedente pela juíza Valdênia Moura Marques de Sá, a juíza não viu ilegalidade quando o ex-PM recorreu da decisão, dando seguimento à apelação da defesa.
Entenda o caso
A estudante de direito Camilla Abreu, 21 anos, ficou desaparecida na Capital por 06 dias, no dia 26/10/2017 sendo vista pela última vez com o namorado, ex-capitão da PM, Allisson Wattson, que ficou incomunicável desde o dia do desaparecimento da jovem.
Uma amiga da estudante havia relatado que o casal tinha um histórico de brigas, além de revelar que Camilla sofria agressões pelo companheiro, que se tornou o principal suspeito. Na época, o delegado responsável pelo caso, afirmou que “houve um crime de homicídio, além de ocultação de cadáver, sendo, então, dois crimes”.
fonte lupa1.com.br