A identidade do corpo deve ser confirmada posteriormente após a ossada ser submetida aos exames necessários no Instituto Médico Legal (IML).
Railda Rocha da Silva, mãe de Ryan Willian Rocha da Silva, de 17 anos, que está desaparecido desde a última quinta-feira (21), esteve no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde afirmou que a ossada humana encontrada na manhã de hoje em uma área de mata no Povoado Cerâmica Cil, na zona Sul de Teresina, seria de seu filho.
A mãe conversou com o portal e disse que recebeu uma ligação onde foi avisada que o adolescente não voltaria mais para casa, onde saiu para se encontrar com uma pessoa identificada como João Matheus, na Vila Afegão, zona Sul, não retornando mais desde então. Railda Rocha chegou a fazer um apelo para as autoridades para localizar seu filho.
"Tive certeza porque uma pessoa me falou que essa pessoa ia jogar ela lá hoje e realmente foi o que aconteceu. Ele desapareceu de quarta para quinta de madrugada, ia para Vila da Afegão. Foi apenas encontrar um amigo que ia encontrar ele lá. Meu filho era bom, o único problema é que ele era usuário de drogas Só eu e Deus sabe o que to sentindo dentro de mim. Eu só espero que façam, justiça, que não seja mais um nas estatísticas”, disse a mãe.
No entanto, a identidade do corpo deve ser confirmada posteriormente após a ossada ser submetida aos exames necessários no Instituto Médico Legal (IML).
Ryan Willian Rocha da Silva é apontado como suspeito no assassinato de um homem em junho deste ano, também na zona Sul. Familiares haviam procurado o DHPP nesta segunda-feira (25), para denunciar seu desaparecimento. Eles relataram que ele foi sequestrado na Vila Afegão, onde teria sido executado por membros de uma facção criminosa.
Uma familiar, que preferiu preservar sua identidade, relatou que pelo menos 7 pessoas armadas em um veículo o sequestraram e ainda teria o matado. Ela procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência.
A mãe explicou ainda que antes de desaparecer, Rian Williames chegou a comentar com ela que estava sofrendo ameaças, recebendo até imagens de armas pelas redes sociais. “Ele disse assim: ‘Os caras estão me decretando, disse que vão me matar’; Eu disse para ele não sair de casa e não confiar em ninguém. Muita gente ia lá e queria dar e eu não deixava, eu chamava sempre a polícia e isso foi enraivando eles. Eles lá comentavam com eles, diziam que era para eu deixar punir ele, mas eu nunca deixava porque quem pariu ele foi eu, quem tinha que dar nele era eu, não eles”, pontua.
A Polícia Civil, através do DHPP, segue investigando o caso.
fonte www.meionorte.com