Moradores reclamam que o lixo termina caindo dos caminhões e do mau cheiro
Moradores do bairro Santo Antônio, localizado na zona Sul de Teresina, reclamam de uma série de problemas encontrados no aterro sanitário da capital. A grande maioria fala da quantidade de urubu e de lixo que fica caído em algumas ruas do bairro.
A Fundação Velho Monge, entidade de proteção ambiental, e a Associação Piauiense de Engenharia Ambiental e Sanitarista, foram responsáveis pelo pedido de cancelamento do aterro.
Paulo Rocha mora no bairro há muitos anos e diz que grande parte do problema são alguns caminhões que passam lotados de lixo e terminam deixando cair boa parte deles em algumas ruas.
"O problema não é nem tanto o fedor, pois eu já acostumei. O negócio é o lixo que cai na rua, fede e enche de cachorro, gato, urubu", disse.
Outro morador identificado como Renato Pereira, relata que a situação fica pior durante o inverno. "Aqui fica fedendo mais no inverno, que junta toda sujeira com água e sobe aquele fedor, insuportável, tem gente que diz que adoece, mas eu nunca adoeci", relatou.
A licença de operação do aterro sanitário foi renovada pela Prefeitura de Teresina em dezembro de 2021, e vale até dezembro de 2025. Mas a licença impõe condições que, segundo o documento, estão sendo descumpridas. Como por exemplo, o chorume (líquido produzido através do processo físico e químico do lixo).
A quantidade de líquido vem aumentando a cada dia. Vale lembrar que o chorume é altamente ofensivo à natureza e ao ser humano.
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