domingo, 4 de maio de 2025

Castro Neto é o primeiro parlamentar piauiense a apoiar CPI da fraude do INSS

 Deputado federal declara apoio à investigação que apura desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas

O deputado Castro Neto se tornou o primeiro parlamentar piauiense a apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara dos Deputados, que investiga a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O deputado divulgou, neste sábado (03), em suas redes sociais, o apoio à investigação parlamentar.

Castro Neto é o primeiro parlamentar piauiense a apoiar CPI da fraude do INSS - (Zeca Ribeiro/ Câmara dos deputados)Zeca Ribeiro/ Câmara dos deputados
Castro Neto é o primeiro parlamentar piauiense a apoiar CPI da fraude do INSS


    Ao divulgar sua assinatura para a CPI, o parlamentar classificou a fraude como uma vergonha, algo desprezível, e afirmou não ter palavras para descrever a atrocidade cometida contra aposentados e pensionistas.

    “Eu acabei de assinar a CPI do INSS, do roubo dos aposentados, e vamos fazer de tudo, para que tudo seja verificado e os culpados sejam punidos por tamanho e atrocidade, é inaceitável isto que aconteceu, as pessoas trabalham sua vida inteira, precisa desse dinheiro na fase mais difícil da sua vida e acontece um crime desse, de pessoas sem escrúpulos. Isto não pode ficar impune, isto tem que ser investigado, isto vai ter punição”, declarou.

    A FRAUDE DO INSS

    Foi deflagrada, ao final do mês de abril, uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) para apurar uma fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que movimentou irregularmente cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

    Operação da PF investiga fraude de R$ 6,3 bilhões no INSS - (Divulgação/Polícia Federal)Divulgação/Polícia Federal
    Operação da PF investiga fraude de R$ 6,3 bilhões no INSS

    A operação, batizada de "Sem Desconto", tem como alvo um esquema de descontos associativos não autorizados aplicados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de:

    Corrupção ativa

    Corrupção passiva

    Violação de sigilo funcional

    Falsificação de documentos

    Organização criminosa

    Lavagem de capitais

    Segundo a PF, os valores eram descontados mensalmente das contas dos beneficiários sob a justificativa de “mensalidades associativas”, como se fossem filiados a sindicatos ou associações, sendo que muitos nunca autorizaram nem tinham conhecimento dessas cobranças.


    fonte portalodia.com