Na expectativa do poder, vice tem salário de R$ 16 mil e 93 servidores
No entanto, na prática, o vice-governador praticamente não tem feito nenhuma atividade administrativa.
Segundo a Constituição Estadual do Piauí (Art. 96, parágrafo 1º), o vice-governador substituirá o governador, em caso de impedimento, e lhe sucederá no caso de vacância definitiva. No parágrafo segundo do mesmo artigo, a Constituição diz que o vice-governador, além de outras atribuições conferidas por lei, auxiliará o governador, sempre que por este for convocado para missões especiais. É o texto semelhante ao que consta na Constituição Federal para designar o papel do vice-presidente.
No entanto, na prática, o vice-governador praticamente não tem feito nenhuma atividade administrativa. É o caso de Zé Filho, que, durante o mandato de Wilson Martins, presidiu a Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi) e não teve função prática na gestão estadual no período.
Essa perspectiva de poder, no entanto, não sai de graça para os contribuintes. De acordo com o Portal da Transparência do Governo do Estado, o salário de um vice-governador até março de 2014, quando Zé Filho ainda era o titular do cargo, foi de R$ 16.186,50 brutos. Se somarmos os três anos e três meses em que Zé Filho ocupou a vaga, o Estado do Piauí gastou R$ 631.254,00 em salários.
Além do salário do vice-governador, havia ainda os gastos com o gabinete da vice-governadoria, que tinha, até o mês de março deste ano, portanto último mês em que Zé Filho exercia o cargo, 93 servidores, com salários variando entre R$ 830,00 e R$ 11.900,00.
fonte portal o dia