Decisão do STJ manda soltar defensor público suspeito de cobrar propina
Em decisão deste domingo (22), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar para soltar o defensor público Adriano Moreti Batista, preso pela Polícia Civil do Piauí na semana passada sob suspeita de cobrança de propina a cidadãos que deveriam ser atendidos gratuitamente.
Defensor durante votação interna na Defensoria Pública do Estado
A decisão é do ministro Jorge Mussi, da quinta turma do STJ. Às 15h18, foi registrado o envio de telegrama para o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), comunicando que o habeas corpus foi concedido.
Adriano Moreti foi preso na última quinta-feira (19) em ação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). Segundo a Polícia Civil, o defensor público do município de União é suspeito da cobrança de R$ 2 a R$ 5 mil por serviços que ele deveria prestar gratuitamente. As denúncias surgiram em julho de 2014 e trabalhadores rurais estariam entre as vítimas.
Em coletiva de imprensa, os delegados que investigam o caso informaram que o defensor público alega inocência.
No dia da prisão, o advogado Jurandir Porto, que defende Moreti, reclamou que a prisão era ilegal.