Uma nova paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus inicia nesta quarta-feira (28) em Teresina. Essa é a segunda paralisação em menos de um mês. Os profissionais deverão respeitar o limite mínimo de circulação dos veículos para atender à população sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.
Pelo Dissídio Coletivo de Greve, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) deve respeitar o percentual de 70% de ônibus no horário de pico e de 30% da frota no horário entrepico.
O presidente do Sintetro, Ajuri Dias, confirmou ao Cidadeverde.com que a paralisação está mantida e haverá um ato público na Praça Rio Branco, no Centro de Teresina, a partir das 8 h.
"O que determina a liminar ou lei" será cumprido, afirma o presidente do Sindicato em relação ao cumprimento da circulação da frota mínima.
O ato público também ocorre em defesa dos serviços públicos, contra a reforma administrativa e em defesa das empresas públicas, com a participação de categorias de outros servidores públicos.
O Sintetro denuncia o não cumprimento da Medida Provisória 936, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, e reivindica o pagamento do plano de saúde e do auxílio alimentação.
A categoria também reivindica melhores condições de trabalho, com pontos de apoio em condições adequadas no final de linhas e equipamentos de proteção indivudual, como máscaras, álcool em gel, proteção com tela de pelicula ao lado do motorista e a frente dos vobradores.
Multa
Nesta terça-feira (27), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acatou o pedido de execução da multa contra o sindicato elaborado pelo Ministério Púbico do Trabalho (MPT). O sindicato deverá pagar, em cinco dias a partir desta terça (27), uma multa no valor de R$ 100 mil em referência ao descumprimento do dissídio nos dias 13 e 14 de outubro.
Se o sindicato desrespeitar o percentual mínimo da frota na paralisação a partir de quarta-feira (28), a entidade poderá ser novamente multada. A multa por dia passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil.
“Na greve realizada pelo Sintetro, nos dias 13 e 14 de outubro, não foram observados os percentuais fixados na referida decisão. O Sintetro terá o prazo de cinco dias para depositar a importância de R$ 100 mil sob pena de bloqueio. Espera-se que na nova greve, já marcada para iniciar amanhã (28/09), esses percentuais fixados na liminar (do dissídio coletivo de greve) sejam observados pelo Sintetro a fim de evitar nova execução”, comenta o procurador regional do Trabalho no Piauí, João Batista Machado Júnior.
O Tribunal Regional Eleitoral, em sessão por videoconferência realizada na tarde desta segunda-feira (26), decidiu manter a sentença do juiz da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, Thiago Brandão de Almeida, que indeferiu os registros de candidaturas de Lourdes Melo e Albetiza Moreira, do PCO, para os cargos de prefeita e vice-prefeita da capital.
Por unanimidade, e seguindo o parecer do Procurador Regional Eleitoral, Leonardo Carvalho Cavalcante de Oliveira, o Tribunal negou provimento ao recurso interposto pelas candidatas.
O juiz da 1ª Zona baseou sua sentença no fato de que a candidata deixou de apresentar documento de comprovação de regularidade da situação jurídica do partido.
"Até a data da convenção (13.09.20), o partido não possuía Órgão de Direção constituído na circunscrição, no caso no município de Teresina. O Cartório Eleitoral diligenciou junto à presidência do partido via Mural Eletrônico em 02.10.20, no entanto, o partido se manteve inerte. Emitida certidão no Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP) em 08.10.2020 (ID 13481969), nela consta que o partido se encontra suspenso por não informar o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) no prazo de 30 dias da anotação", diz o conteúdo publicado na página do TRE-PI sobre a decisão.
O juiz Charlles Max Pessoa Marques da Rocha, relator do recurso, explicou em seu voto que sem o número do CNPJ a agremiação partidária não poderá arrecadar recursos financeiros ou mesmo contratar material de campanha, estando, inclusive, prejudicada a fiscalização dos gastos a cargo da Justiça Eleitoral. E que, segundo entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ausência do CNPJ até a data da convenção demonstra a falta de regularização e constituição do partido o que impede sua participação nas eleições.
Um dos suspeitos de explodir durante assalto a agência bancária do Banco do Brasil da cidade de Miguel Alves foi detido no fim da manhã desta terça-feira (27). O suspeito, ao fugir da polícia em um carro, acabou atropelando um ciclista na zona rural de José de Freitas, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A perseguição contou com a participação de policiais militares do 16º Batalhão e com o apoio de uma viatura da RONE.
Segundo informações do Sargento Mourão, a polícia foi acionada para ajudar na captura de um homem, suspeito de assalto ao Banco do Brasil, que tinha tomado um veículo, modelo Sandero, feito uma pessoa de refém, empreendendo em seguida fuga. Com isso houve a perseguição e o suspeito acabou atropelando e matando o cliclista.
A guarnição da polícia militar que vinha logo em seguida, agiu rápido e conseguiu deter o suspeito e resgatou o refém, que passa bem. O local onde ocorreu o acidente foi isolado para o trabalho da perícia criminal.
Fonte:180graus.com/ com informações são do Revista Opinião
Um menino de 12 anos morreu na noite desse domingo (25), vítima de afogamento, no Rio dos Matos, na localidade do bairro Russinha, na cidade de Piripiri.
O tenente Everton, do Corpo de Bombeiros de Piripiri, contou que o menino havia pulado de uma pedra para banhar no rio quando o acidente aconteceu. “De acordo com informações de familiares, ele saiu por volta de 18h com um colega, e foram até o local. Segundo o colega dele, o menino pulou de uma pedra para banhar no rio, e começou a se debater na água. O amigo dele ainda tentou tirá-lo do rio com um pedaço de madeira, mas não conseguiu”, detalhou.
A equipe dos bombeiros foi acionada para tentar encontrar o corpo da criança. “O amigo do menino foi buscar ajuda em seguida. A polícia e o Corpo de Bombeiros foram acionados de 19h para 20h da noite. Fomos até o local, realizamos algumas buscas com a ajuda de populares que conhecem aquela área e encontramos o corpo”, relatou Everton.
O corpo do menino foi encaminhado para um hospital da cidade. “Aqui não tem IML, então o corpo foi levado para o necrotério do hospital, para a realização dos procedimentos”, finalizou o tenente Everton.
No domingo (25), por volta das 14h30 a equipe da Companhia Ambiental do 11º Batalhão solicitou apoio após abordar um veículo e encontrar munições e uma espingarda.
As equipes policiais, Força Tática, Convencional e Ambiental, foram ao Povoado Sítio do Mocó, onde estariam hospedados os ocupantes do veículo. No local, após uma busca, foi encontrada mais uma arma de fabricação caseira. Por fim, três indivíduos foram conduzidos à 8ªDRPC para adoção dos procedimentos cabíveis, juntamente com o veículo e armamento encontrado.
Nesta segunda-feira (26), durante coletiva a imprensa, o candidato a prefeito de Teresina disse também que é descriminado e perseguido.
Na manhã desta segunda-feira (26), o candidato à Prefeitura de Teresina do PL, Fábio Abreu, reuniu a imprensa em entrevista coletiva para denunciar um sistema de fake news contra ele.
Bruna Leão/ViagoraFábio Abreu em coletiva
Segundo Abreu, há um grupo de comissionados da Prefeitura e empresas de call center, ligados à gestão municipal, espalhando notícias falsas contra o candidato.
Entre as fake news citadas pelo candidato do PL estão informações de que ele teria votado contra o auxílio emergencial, pedido suspensão das aulas televisionadas, desistido da sua candidatura e comprado uma égua, em leilão, no valor de R$ 200 mil. Fábio Abreu negou todas as informações e disse que disponibiliza o celular para provar que não arrematou o animal.
“Estou sendo perseguido e injustiçado. Pessoas comissionadas e empresas de call center estão espalhando fake news a meu respeito. Por que uma pessoa de origem humilde, de cor negra, tem incomodado tanto? Sempre fomos contra esse sistema de desinformação, é um grupo articulado pelo esquema da Prefeitura. Já pedi investigação e passamos para a Polícia Federal todos os dados”, informou Fábio Abreu.
O candidato ainda afirmou que está sendo descriminado pela cor da pele e origem humilde, e informou ainda que vai resolver todas essas questões na Justiça.
"Olha o que nós podemos afirmar é justamente essa discriminação, porque que alguém que saiu lá da roça, que trabalhava na roça, que cresceu superando todas as dificuldades possível, que a maioria das pessoas que moram em Teresina passam por essa realidade. Porque não pode chegar a ser prefeito de Teresina? Quem disse que não? Se você observar, a sistemática é justamente essa, de discriminar aquele que saiu dessa origem e que não pode chegar à prefeitura. Quem vai responder isso é o povo".
Durante a coletiva, Abreu ainda negou que tivesse recebido um pedido do governador Wellington Dias para que ele desistisse da campanha. “Nunca pediu e se tivesse pedido eu teria dito não na cara dele. Porque quem vai dizer se irei desistir é a população, e essa tenho certeza que não diz”, enfatizou Fábio Abreu.
As despesas de campanha da candidata Simone Pereira (PSD), que disputa a prefeitura de Teresina nas Eleições 2020, somam, até agora, R$ 715.550,00 mil.
De acordo com a prestação de contas disponibilizada no sistema de acompanhamento das candidaturas, o DivulgaCandContas, 77% deste valor (R$ 550 mil), é referente à serviços com a Mottivax LTDA. A empresa presta assessoria de marketing para a campanha, e responsável pela produção de programas de rádio, televisão ou vídeo da candidata.
A segunda maior despesa da campanha de Simone é com serviços contábeis. São R$ 61 mil contratados com a empresa I VILANDER DE N RIBEIRO EIRELI.
A prestação de contas detalha ainda R$ 50 mil contratados com a empresa WALDEMAR FERNANDES SOCIEDADE DE ADVOGADOS e mais R$ 30 mil com B. LIMA DA SILVA, por publicidade em materiais impressos.
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Os valores contratados por Simone estão bem acima dos recursos até agora arrecadados pela candidata, que somam R$ 143.832,00 mil. Do total contratado, R$ 54.550,00 já foi pago.
O limite de gastos na campanha para prefeitura de Teresina é de R$ 2.496.880,06.
A denúncia anônima encaminhada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal sobre o caso envolvendo a candidata a deputada estadual supostamente "fantasma" nas eleições de 2018 pelo PR (hoje PL) Tamires Vasconcelos acusa a mulher e a sogra do deputado estadual Fábio Xavier de recebimento ilegal de recursos oriundos do Fundo Partidário destinados a uma candidata laranja, que não teria, portanto, feito campanha.
O Blog Bastidores, do 180, teve acesso à íntegra da denúncia, que contém 27 páginas e é bem detalhista.
Segundo as informações, que são alvo de investigação da Polícia Federal a pedido do Ministério Público Federal, Gláucia Xavier, mulher do deputado estadual licenciado, recebeu R$ 50.000,00 de Tamires Vasconcelos. Já Maria das Graças de Sousa Santos, sogra do parlamentar, recebeu R$ 40.000,00.
"TUDO EM FAMÍLIA"
O - ou a - denunciante chama atenção para "o fato de tudo estar em família" e destaca que a esposa do parlamentar, Gláucia Sousa Santos, "proprietária da empresa "Shop Festa", não tem em seu CNPJ competências para prestar serviços gráficos".
"Por fim", continua, "nota-se que sua sogra [do parlamentar] Maria Das Graças de Sousa, foi quem locou os veículos para ambas as campanhas [tanto de Fábio Xavier, quanto de Tamires]".
Dados reportados na denúncia são de acesso público.
"GASTOS SUSPEITOS"
Sobre a candidata supostamente laranja Tamires Vasconcelos - chamada de "fantasma" - a denúncia diz que ela recebeu R$ 370.700,00 sem realizar campanha, mesmo assim gastou R$ 369.912,55, obtendo somente 41 votos, "que obviamente foram dados por aqueles que participaram do esquema".
Outros gastos apontados como suspeitos são os com relação a R$ 191.900,00 "somente em publicidade".
"Em consulta às redes sociais da 'Candidata Fantasma', constatou-se que não havia qualquer tipo de propaganda ou movimentação eleitoral (...). Não existe uma única rede social para divulgação da campanha?", indaga, de forma retórica.
A defesa de Fábio Xavier vem sustentando que a denúncia é anônima e que por isso seria frágil, não merecendo prosperar o inquérito que apura os fatos narrados.
A Polícia Federal, ao instaurar o inquérito, sustentou que haveria a suspeita de múltiplos crimes e o envolvimento de mais pessoas.
Um homem identificado como Zé Neto, de 42 anos, foi morto por volta das 20h deste sábado (24/10), com pelo menos dois tiros de revolver no torax durante um assalto em sua residência praticado por três indivíduos que após o crime fugiram em uma motocicleta. As informações são doRevista Opinião.
De acordo com informações preliminares repassadas por policiais militares, os bandidos invadiram o imóvel com arma em punho e exigindo dinheiro dos moradores da casa, e durante a ação um dos assaltantes ameaçou atirar no proprietário da residência, Zé Neto entrou em defesa do pai e com um pedaço de madeira teria desferido uma paulada em um dos suspeitos, que em seguida disparou duas vezes contra ele, sendo atingindo no torax.
Luciano, irmão da vítima, contou que a porta foi arrancada pelos suspeitos que já chegaram atirando e pedindo dinheiro, o morador teria inclusive falado para os criminosos que era uma família pobre e não tinha dinheiro, mesmo assim os homens não desistiram.
Após praticar o crime o trio fugiu levando um aparelho de TV da residência. A vítima sofria de uma pequena deficiência mental e por ser especial recebia benefício do Governo Federal, fato que pode ter chamado atenção dos suspeitos.
A vítima era aluno da APÃE de José de Freitas e morava apenas com o pai e o irmão em um imóvel de taipa coberto com palha de palmeira.
A jovem de 24 anos, natural da cidade de Nossa Senhora de Nazaré, na região Norte do Piauí, mas que mora em Campo Maior há pelo menos dois anos, relata que no começo de 2019, iniciou um relacionamento com o padre Alcindo Saraiva Martins, no qual gerou duas possíveis gravidezes e dois possíveis abortos, sendo um sugerido pelo próprio religioso. As informações são do Campo Maior em Foco.
Ela era integrante do coral da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, que na época, Alcindo Martins havia acabado de assumir. Segundo a jovem, tudo teve início quando o padre comentou uma foto dela, postada no “Story”, de um aplicativo de mensagens. Desde então o padre passou a elogiar as publicações dela, que questionou o porquê de tanta atenção.
“Perguntei o porquê das mensagens, ele disse que não tinha uma explicação, que estava interessado, mas não tinha coragem de chegar até mim. Disse que o meu jeito tinha o encantado, ele mandava várias mensagens, começamos a conversar até que um dia ele disse que estava apaixonado, que já tinha namorado uma menina e que era muito discreto”, falou.
O NAMORO As trocas de mensagens seguiram, até que em 19 de julho do ano passado, ela foi encontrar Alcindo, na casa paroquial em Nossa Senhora de Nazaré, onde o padre a pediu em namoro. Eles iniciaram o relacionamento que durou aproximadamente um ano e meio e, segundo ela era muito conturbado. “Fomos mantendo esse relacionamento em meio a muitas brigas, por que pra mim era muito difícil aceitar a vida dele como padre, isso me frustrava. Era uma vida muito corrida, a gente brigava muito”, relatou
A jovem e Alcindo começaram a ficar bastante tempo juntos, tanto em Nazaré como em Campo Maior, as brigas também eram constantes, porque a jovem queria ter “um relacionamento aberto”, se “libertar do proibido”, mas segundo ela o padre tinha medo, mas que chegou a cogitar a possibilidade de deixar o sacerdócio para poder assumir a relação.
A jovem acabou desenvolvendo uma suposta gravidez, no final de dezembro de 2019. Segundo ela, o teste de farmácia havia dado positivo, e ao saber da possibilidade, Alcindo sugeriu que ela realizasse um aborto. “Quando eu fiz o teste de farmácia, deu positivo, ele falou que não estava preparado para ser pai. Ele disse: e se você tomasse remédio? Você vai tomando uns chás para ver se ‘desce’, se não você toma os remédios. Eu vou ficar com você, vou tomar conta de você”, relatou a jovem o que o padre lhe disse.
ABORTOS Para interromper a possível gravidez, ela tomou Misoprostol, medicamento usado também como abortivo. Ela disse que tinha medo de perder Alcindo, que “a vontade de estar com ele, a paixão louca”, era maior.
Ela contou que precisou ser atendida no Hospital Regional de Campo Maior, pois estava perdendo muito sangue, sob efeito do medicamento. Na ficha de atendimento do hospital, constam que a jovem foi atendida em classificação de risco e urgência e teve o diagnóstico de aborto.
Os dois continuaram juntos. A essa altura, o relacionamento já era de conhecimento de algumas pessoas, que segundo ela gerou uma série de ataques contra ela, vindos de pessoas da comunidade de N. S. de Nazaré, que a acusavam de ser "destruidora da igreja e da vida do padre".
De acordo com a jovem, uma segunda gravidez aconteceu em julho de 2020. Na época ela fez um teste de farmácia que deu positivo. Porém, um outro teste desta vez de sangue, realizado no hospital de Campo Maior, mostrou resultado contrário.
Depois disso, ainda segundo relatos da jovem, ela precisou ser atendida no hospital de Campo Maior, pois havia tomado alguns remédios. Na ficha de atendimento do dia 24 de julho de 2020, veio o diagnóstico de um possível abortamento. Alcindo foi informado sobre o que tinha acontecido, mas não acreditou. “Ele disse que era tudo uma invenção, que eu tinha fingido o aborto. Ele tinha consciência que eu tinha tomado os remédios, tanto na primeira vez como na segunda, mas não se importou”, contou ela.
Ela relatou que procurou a diocese de Campo Maior, contou toda a história, porque se sentia injustiçada. “Eu queria que ele assumisse, enquanto homem e enquanto padre, o que tinha feito. E não deixar um monte de pessoas me julgando, dizendo que eu tinha acabado com a vida dele, sendo que foi o contrário”, disparou a jovem.
Mesmo contando toda a história para a diocese, a jovem alega que não teve nenhuma resposta.
O QUE DIZEM OS CITADOS O Em Foco entrou em contato com o padre Alcindo Saraiva Martins, por meio de seu número de celular, mas não conseguiu falar com o mesmo. O site também procurou a diocese para comentar o assunto, mas não teve resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para esclarecimentos.
DIOCESE SE MANIFESTA A Diocese de Campo Maior se manifestou sobre o caso de um padre que teria engravidado uma jovem, confira o esclarecimento:
A Diocese de Campo Maior, tendo em vista os fatos divulgados na mídia e que envolvem a pessoa do Padre Alcindo Saraiva Martins, incardinado nesta diocese, presta os seguintes esclarecimentos:
Em meados de julho deste ano, Dom Francisco de Assis, bispo diocesano, recebeu a jovem na Cúria Diocesana. Ela alegava ter possuído um relacionamento com o sacerdote e que estaria grávida. O senhor bispo então pediu que ela apresentasse provas do que havia denunciado.
Em uma conversa posterior com o sacerdote, ele não nega o envolvimento, porém contestou a tese de gravidez e aborto.
Dias depois, a jovem entregou ao bispo diocesano uma carta escrita e assinada por ela, afirmando que nunca esteve grávida, e que, consequentemente, não houve aborto. Na carta, ela ainda afirma ter usado a gravidez como argumento para continuar mantendo uma relação com o sacerdote.
No dia 12 de agosto de 2020, considerando as graves denúncias, o atentado ao sexto mandamento e que não houve atentado à vida, o bispo diocesano determinou por meio de decreto a suspensão das funções do sacerdote como pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, ficando ele proibido do uso de ordens em todo o território diocesano. O decreto ainda determinou a obrigação do padre em realizar um tirocínio espiritual extra muro de pelo menos 15 dias, a apresentação do seu cronograma de acompanhamento terapêutico sob o enfoque da psicoterapia do equilíbrio emocional, a perda de suas funções como padre referencial para o Setor Juvenil da diocese, a perda da função de instrutor de disciplina acadêmica no Seminário Propedêutico Diocesano, a suspensão do ofício de chanceler, e que ficasse proibido de falar sobre o assunto.
Em novo decreto publicado no dia 18 de setembro, Dom Francisco decidiu pela permanência de sua desvinculação de qualquer atividade pastoral e assessorias local ou regional, ficando ele ainda proibido de assistir ou ministrar sacramentos, participar de lives nas redes sociais, e a permanecer em silêncio público sobre o fato, bem como assumir a inteira culpa pelo desgaste a Igreja e às pessoas de boa fé. Foi-lhe autorizado o uso de ordens apenas no território da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré após o dia 1 de outubro e estabelecido a assinatura de um termo se comprometendo a realizar a ruptura com pessoas e fatos que provocaram vergonha e escândalo aos fiéis católicos desta Igreja Diocesana.
Conclama o bispo de Campo Maior à oração e penitência e reafirma o posicionamento desta diocese em defesa da vida. Voltemos o nosso olhar para Deus, que ao mesmo tempo é Justiça e Misericórdia.