GERENTE foi cercado e diz que bateu só para se defender
CONFUSÃO NA TRANSBRASILIANA: 'Um massacre, eu fui impedido de entrar na empresa'
O portal divulgou nesta sexta-feira (24/04) que o motorista de ônibus da empresa Transbrasiliana, Francisco José do Espírito Santo, havia sido agredido dentro da garagem da empresa. A confusão aconteceu porque os trabalhadores protestavam por causa de salários atrasados e o plano de saúde que havia sido suspenso por causa do atraso dos pagamentos à operadora do convênio.
Os trabalhadores acusaram o gerente Allyson Faria pela agressão, mas na manhã deste sábado ele procurou o portal para dar sua versão sobre o que aconteceu.
Segundo o gerente, responsável pela área de encomendas e cargas, setor diferente dos motoristas, a empesa reconhece os atrasos e diz que busca uma maneira solucionar a situação e que reconhece o direito dos colaboradores de fazerem a greve, mas que houve abusos.
ABUSO DOS MOTORISTAS
Segundo Allyson, na tarde desta sexta-feira o setor de encomendas foi impedido de continuar os serviços porque os grevistas invadiram o local e trancaram os portões. O gerente firma que os colaboradores do setor de encomendas não haviam aderido à greve e foram impedidos de continuar o serviço por causa do tumulto.
Segundo Allyson, na tarde desta sexta-feira o setor de encomendas foi impedido de continuar os serviços porque os grevistas invadiram o local e trancaram os portões. O gerente firma que os colaboradores do setor de encomendas não haviam aderido à greve e foram impedidos de continuar o serviço por causa do tumulto.
'FOI UM VERDADEIRO MASSACRE'
Allyson afirma que ao tentar solucionar a situação e dialogar com os motoristas foi insultado e impedido de entrar na empresa após trancarem o portão. “Eu fui cercado por mais de 10 pessoas, que começaram a me agredir verbalmente e fisicamente. Me jogaram para fora da empresa e fecharam o portão. O intuito deles era um massacre. Se não fosse os outros colaboradores para impedir, poderia ser pior”, disse.
Allyson afirma que ao tentar solucionar a situação e dialogar com os motoristas foi insultado e impedido de entrar na empresa após trancarem o portão. “Eu fui cercado por mais de 10 pessoas, que começaram a me agredir verbalmente e fisicamente. Me jogaram para fora da empresa e fecharam o portão. O intuito deles era um massacre. Se não fosse os outros colaboradores para impedir, poderia ser pior”, disse.
“Me defendi e dei socos também, porque era uma pessoa contra 10. Esse motorista também me agrediu e quebrou meu celular, quando me defendi um soco o atingiu”, afirma ele, dizendo inclusive que foi ameaçado pelos motoristas e que teve a placa do carro fotografada por um membro do sindicato e agora teme represálias.
Momento em que é cuspido por um dos motoristas
Após agressão, o gerente afirma que foi escoltado por outros colaboradores para dentro da empresa onde ligou para a polícia e depois foi para a Central de Flagrantes fazer registro da ocorrência, mas afirma que ninguém foi preso.
“Estamos cumprindo a nossa parte, já fizemos alguns pagamentos e procuramos resolver a situação, mas estas pessoas estão agindo acima da justiça, com as próprias mãos”, disse.
Vídeo mostra momento em que motorista teria agredido gerente
O gerente forneceu ao portal vídeos que comprovariam as agressões, um deles é possível ver o mesmo sendo perseguido por um grupo de homens até cair. Em outro um homem cospe nele e o agride verbalmente. Allyson disse que vai encaminhar a provas à justiça.