Sindicalista tentam evitar fechamento da agência do Itaú em Picos
Sindicalistas protestam contra fechamento do Itaú em Picos - Foto: Assis Santos
O sindicato dos bancários do Piauí realizou uma série de atividades na cidade de Picos com o objetivo de evitar o fechamento da agência do Itaú na cidade.
Uma audiência pública havia sido marcada para a noite de quarta-feira (22), mas por falta de público acabou não se concretizando. Mesmo assim, a equipe de sindicalistas se reuniu com alguns vereadores para discutir o tema.
Nesta quinta-feira (23), o grupo teve um encontro com a deputada estadual Belê Medeiros (PP) e em seguida realizou uma manifestação em frente à sede da agência, na Praça Félix Pacheco, Centro.
De acordo com Raimundo da Silva Neiva, servidor do Itaú, funcionários e clientes estão apreensivos com a medida adotada pela direção da instituição financeira. “Logo após o Carnaval chegou o comunicado dizendo que a agência fecharia as portas a partir do próximo dia três, e isso à gente recebe com muita indignação”, desabafa o servidor.
A medida de fechamento da agência ainda prevê que os três funcionários existentes sejam realocados em Teresina e que os clientes terão que buscar o atendimento na capital após a dada informada.
Para o presidente do sindicato, Arimateia Passos, a sociedade de picoense precisa entrar na luta para evitar o encerramento das atividades do Itaú no município modelo. “Se isso acontecer, será uma perca não só para a cidade de Picos, mas para toda essa região”, argumenta, sustentando que “um banco estabilizado em uma cidade mostra a pujança econômica da mesma”.
Já o represente da Confederação Nacional dos Bancários, Marcos Vandi, relata que a ideia é discutir a determinação a nível local, mas com repercussão nacional, e que medita ocorre de forma unilateral. “É de causar estranheza um município do potencial econômico de Picos ter uma agência fechado e um banco sem dar nenhuma justificativa”, frisa.
Para Vandi, o argumento utilizado pelo banco de sucessivos prejuízos na agência não convence a categoria. “Eles podem não ter a lucratividade esperada, mas não prejuízos, pois só as tarifas e juros já cobrem seus custos de manutenção”, defende.